
Despida de medos e fantasmas que chamam meu nome, corro sem destino, sem lugar, sem abrigo.
Grito um nome num sussurro de rouquidão, grito calado que se perde com o vento.
Não consigo entender que nome é.
Perdidamente achada na nudez da minha alma.
Encontro sossego depois de tanto correr.
As gotas de suor escorrem pelo meu corpo, fazendo uma poça de mim.
Uma poça de minha Alma.
Vapores envolvem-me e uma felicidade súbita ataca o meu coração, rasgando a minha pele despida de figuras.
Suspiro.
Engasgo-me na fúria serena de sorrir.
Sorriu e acalmo-me.
Objectivo atingido.
SOU EU.
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