domingo, 17 de fevereiro de 2008

Esqueceste daquilo que te digo.
Apagas até pegadas nossas.
Apagas tu.
Sabes, enganaste em muitas coisas que dizes.
Imaginas cenas, mas vives com tanta intensidade o que imaginas que se tornam dogmas para ti.
Achas que não te amo?
Achas porquê?
Porque tu achas que não?
Não, as coisas não são assim.
Nem sempre tudo é tão objectivo como CARNE e PEIXE…
A subjectividade pode ser tão tão preciosa que nem eu (nem muito menos tu) imagino o quanto.
Difícil?
Sim.
Complicado?
Muito.
E daí?
Há situações muito mais complicadas…
Sabes, sempre achei que a nossa relação era muito pouco romântica.
Sempre achei que nos faltava romantismo e confiança…
Faltava-te também imaginação para dares o primeiro passo.
Mas aí a culpa não é tua.
Cada um tem o seu feitio.
Tu és preguiçoso e eu hiperhiperhiperactiva.
Ninguém tem culpas.
Cada qual é como é.
Sim, deste-me sempre aquele conforto especial.
Aquele abrigo, aquele descanso de Alma.
Mas sabes, quando estamos os dois deitados, abraçados, a aproveitar os “ás vezes” que acontecem (que tu achas que é a parte em que te torno brinquedo) não se deve falar.
Não e pronto.
Deve-se aproveitar.
Aproveitar cada abraço, aproveitar cada “ás vezes”…
Eu não sei quando é que vai ser o último, não sei sequer se esse último já aconteceu.
Não sei.
Não sei se não vai haver último porque os “ás vezes” nunca vão acabar.
Estou rodeada de incertezas, e a minha ignorância é o prato preferido da insanidade mental.
Encontro-me lá tantas vezes quando penso em nós.
Sei tanto como tu.
Tu não sabes mais, contrariamente ao que pensas.
Sabes tanto como eu… Tão pouco como eu.
Mas sabes…
Eu cá sei que te amo.
Tu, Sabes?

2 comentários:

Anónimo disse...

Sei, mas mesmo assim, a's vezes deixas-me triste.

Anónimo disse...

es um doce de menina. só digo isto. e mais? escreves divinalmente bem. deixa-te ir, aproveita cada maré.