Assaltaram-se veias de amor enfrentando os corações com espadas de sangue.
Tortura de paixão.
Pânico de ter entrado e não achar o caminho para sair.
Estou presa, presa num labirinto de órgãos e ossos, estou presa a um corpo que não é o meu.
Presa a um coração que me acorrentou.
Passarei o resto dos dias amarrada a uma artéria tua, a tentar arranjar maneirra de fugir, de quebrar as algemas.
Tenho o futuro tatuado nas costas, nos braços, nas pernas.
Tenho o teu nome tatuado em mim.
Tatuado com agulhas de cozer, de cozer o coração (ou descozer).
Tenho escrito nos meus olhos o teu nome.
Estou aprisionada a ti, e sei, vendo pelos sinais que o meu corpo me dá, que tu também estás aprisionado em mim.
E sabes, eu orgulho-me disso.
Não é a trabalhar para o futuro no presente que o amor é conquistado.
É em pensarmos que o presente tem obstáculos que ás vezes nos fazem abrandar para cuidar do presente e parar de pensar no futuro.
O Presente No Presente.
Não o Futuro No Presente.
segunda-feira, 3 de março de 2008
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2 comentários:
minha estupida preferida.
a melhor a escrever <3
Gosto tanto dos teus textos.
Gosto tanto das tuas palavas.
Gosto tanto das tuas letras x$
Gosto tanto de Ti x$
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