sábado, 17 de maio de 2008

Madrugadas

Estou cansada de te escrever cartas de Amor.
Estou cansada porque já perdi muitas noites por tua casa.
Perco noites a escrever para ti, letras e palavras conjugadas que tu tomas por falsas.
Queria apenas ter o devido valor para ti… O valor que acho que mereço.
E aqui estou eu, mais uma vez, de madrugada a tentar aguentar as lágrimas.
A esforçar o coração que, constantemente é posto à prova por ti.
Mas sabes, ele não é assim tão resistente como pensas…
E, como deves ter reparado, ultimamente tem dado parte fraca.
Tem dado parte fraca porque também ele está cansado.
Está cansado que lhe digas que o Amas… Mas que o trates como se não o Amasses.
É doloroso, e eu não estou a aguentar mais…
Queria apenas que quisesses como eu quero.
Que acreditasses como eu acredito.
Que visses como eu vejo.
Mas isso nunca vai acontecer… Porque simplesmente… Tu nunca vais tentar.


[Quando é que será que eu vou ter o meu tempo de descanso? O meu tempo para respirar? O meu tempo para ser feliz?]

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