quarta-feira, 13 de agosto de 2008

estados e anjos negros

Não consigo entender esta mania de haver sempre motivo para desconfianças e tretas do género. Não consigo entender porque é que as coisas não podem estar todas certas pelo menos UMA VEZ na vida, pelo menos na minha vida.
Não consigo entender.
Será que vai sempre assim?
Será que eu vou ser sempre a portadora das desgraças e desavença?
Será que vou ser sempre eu que vou pôr as caras amuadas e tristes cheias de rugas de tragédia e preocupação?
Será que vou ter de ser sempre eu a provocar as lágrimas e dores de coração.
Talvez. Talvez seja esse o meu destino.
Aquele que dizem estar previamente traçado e desenhado para cada um de nós.
Quem desenhou o meu?
Um arquitecto de meia tigela?
Não me vejo com cara de anjo negro, anjo da morte.
Mas talvez seja eu esse estado mítico, porque sim, eu acredito que não passe apenas de um estado. Um estado, uma coisa qualquer que não serve para rigorosamente nada.

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