quinta-feira, 13 de novembro de 2008

:'

É sempre a esta hora, é sempre a esta hora que os olhos inundam, ou que o coração afoga.
É quando a lua começa a bater à minha janela e a pedir para entrar. O Sol tem de sair. A noite tem de entrar.
Tem de entrar para me lembrar que falta muita gente, para me lembrar palavras doces não chegam e que amigos que aquecem o coração também não.
É sempre a esta hora, é sempre a esta hora que falta o aconchego, estar quente não chega. Vem o nó no coração e o soco no estômago, que me faz perceber que a barriga está vazia e que o coração está enleado em mil fios minusculos que precisam de orientação.
É impossível eu conseguir sozinha. Mas é mais impossível eu conseguir sem ti.
Odeio isto. Odeio imenso!
E digo-te que, agora, ao chorar, quase que vomito o coração.

Sem comentários: