Já não sei onde, já não tenho mais lugares escondidos dentro de mim.
Já esgotei todas as forças que tinha, já espremi o sumo todo, já não sei o que fazer.
Sinto-me sem apoios , sinto-me sem luz de presença. Sinto-me sem me sentir porque sinto que já nem me sinto.
Sozinha, sem que ninguém compreenda o meu esforço em me tentar sentir ou tentar sentir alguma coisa, qualquer coisa, positiva, cor-de-rosa.
Tenta, tenta, tenta. Mais uma vez. Cai, tropeça, esfola-te. E tento, tento, tento. Sem esperar compreensão, sem esperar outra coisa que não solidão.
A esperança continua... Sempre cá e lá, conforme o tempo que se encontra no coração, nos olhos: Chuva torrencial. Nevoeiro.
Mas doce, docemente, com o coração cheio de doçura, de doçura só, doce vazio. Sabe a amargura.
Já não sei. Já não há. Já podia acabar tudo isto, nada disto, sem fugir ao fim do mundo, ao fim da ilha.
quarta-feira, 15 de julho de 2009
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