Deixas-me contar-te dos dias em que só o adormecer me acalma a poesia das mãos que teima em escorregar e me encharcar os pés?
Deixas-me segredar-te ao ouvido dos dias em que só o timbre da tua voz me aconchega a alma e me cala o frio dos dedos?
Deixas-me gritar bem alto, tão alto, que será para sempre?
Mesmo que não acredites... Mas deixas?
Se não deixares, não me olhes ou os meus olhos confessar-te-ão tudo isto.
domingo, 21 de outubro de 2007
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1 comentário:
às vezes keres gritar tudo isto mas o outro ja nao te ker ouvir... e sabes prima... de uma maneira ou de outra pode tambem ja nao te kerer ver... o que vale, é que este tipo de coisas, mesmo quando nao sao ditas, seja por palavras, por gestos ou por olhares, sao relembradas pela outra pessoa... porque existe uma coisa chamada memória... e a essa nao se pode fugir... e, principalmente, porque de uma maneira ou de outra já o marcaste...
beijinho
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