Cortaste a madeira e eu despreguei-me das grades.
Disseste que vinhas e eu coloquei no coração os meus entraves.
Mas a porta rangeu para ti e ela nunca me tinha falado.
E os entraves, ou grades, ou fios, ou eu... Libertaram o que quer que seja que eles apertavam.
Agora os arames não são demais nem as pegadas, nem os segredos.
Mas dói-me a cabeça...
Como dói sempre que vens... Ou porque não sei que vens ou porque sei que vens!
Dói sempre porque existes. E nao pára de doer porque vens.
Maldito sabor a saliva de saudade e ansiedade de ti.
Maldito pulsar de desistência.
Cuspo-a sempre.
Engulo saudade de saliva cuspida.
E vens com a saudade e não vais com a saudade.
Trazes a saudades com o abraço porque não ficas para sempre.
E eu, porra de vida, sou saudade tuas contigo e sem ti.
1 comentário:
Isto é muito emocionante silvinha... logo hoje que as coisas co tiago tao assim meio torciditas :( xniiiiif... morro de saudades dele, mas ha coisas que nao se podem mesmo aguentar... um beijo =)
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