Tenho medo de errar em qualquer palavra ou expressão.
É o agora ou nunca e não me podem faltar palavras.
Sinto o chão a tremer e sei que o copo de cristal está à beirinha da mesa.
O coração aperta e lembra-se que não é lá muito bom a lidar com situações de pressão.
E quando eu mais preciso do abrigo das palavras elas fogem para bem longe, um qualquer sítio bem longe do livro em que vivo.
Com calma.
Com calma isto vai lá...
Com calma tudo vai lá.
Pareço mar. Ora calmo e em descanso, confiante de que tudo fica bem, ora tempestuoso, com ondas de fracasso e insanidade mental.
Pareço nuvens. Ora com cores belissimas de tranquilidade, ora com cinzentos carregados de pessimismo.
Pareço o céu e o Inferno tudo na mesma pessoa.
Hoje já fui tudo. Mar, Céu, Inferno, Nuvens.
Hoje já fui isto tudo.
Envergo todos os dias um pouco mais nesta louca Estória que nada me traz senão tormentos, tormentos e vicio.
Vicio de me afundar.
Vicio de esperança.
Mas principalmente...
Vicio de te tentar conhecer.
(FR)
domingo, 27 de janeiro de 2008
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