quinta-feira, 1 de maio de 2008

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Sabes, tenho a certeza que vais culpar eternamente o estado da nossa relação por causa daquele erro que eu cometi.
Já foi há tanto tempo… E eu já te dei tantas provas.
Todo o Mundo já entendeu…
Tu é que continuas a fechar os teus olhos, a fechar o teu coração…
Não queres ver porquê?
Tens medo do quê?
As mudanças dão-se.
Temos de olhar para elas, temos de as entender.
Eu tenho defeitos. Tu tens defeitos.
Eu não estou à procura da MINHA perfeição, eu não estou à procura da TUA perfeição.
Tu estas à procura da minha. E a cada dia que passa tens uma pequena desilusão porque não a encontras…
E a cada dia que passa sabes cada vez com mais certeza que não a vais encontrar.
Por isso, pára de me culpar por teres deixado de me amar…
Lembraste daquele texto que eu escrevi para ti?
Que falava dos nossos filhos, do nosso futuro, da nossa vida?
Lembraste que eu disse também que faltava romantismo na nossa relação?
E falta. Continua a faltar.
Eu gosto de ser surpreendida.
Contigo quase que tenho que pedir de joelhos que me surpreendas.
Como vez… Há quem não goste de surpresas e esse pedacinho do teu feitio seja uma virtude… Mas para mim, que gosto de surpresas, é um defeito.
Um defeito que tens á 16 meses.
16 Meses.
Conto desde Janeiro.
Porque foi aí que eu me apaixonei por ti.
16 Meses.
Amo-te à 16 Meses.
Tens noção do que isso é para mim?
É muito importante.
Nunca amei nenhum rapaz durante tanto tempo.
Nunca nenhum rapaz mudou tanto por mim como tu.
Nunca nenhum rapaz me tinha feito chorar como tu fizeste.
Nunca nenhum rapaz me tinha tocado como tu tocaste.
Nunca nenhum rapaz me fez sofrer como tu fizeste,
Eu tenho mais do que certezas daquilo que quero.
Não sei quanto a ti, mas eu estou prontíssima.
Não é apenas uma questão material.
É mais do que isso.
É uma coisa que não deves entender por não seres romântico.
Eu queria avançar na nossa relação.
Queria dar mais um passo.
Não me apetecia nada ter de contar tudo do 0 outra vez.
Raros foram os dias que não nos beijámos enquanto estivemos separados.
Não sei a que é que te tens de habituar.
Vejo mais isso como uma desculpa… Uma desculpa para ganhares tempo para te re-apaixonares outra vez por mim… Para tentares…
É assim que eu vejo. É isso que eu vejo.
Até te compreendo.
Foi muito tempo.
Foi muito tempo sem estarmos juntos fora da escola, tens de te habituar a isso, não é?
(ironia…)
É tarde.
Estou cansada.
Já estou a ficar rabugenta.
Apetecia-me repousar nos teus braços, aconchegar-me em ti e adormecer.
Fazê-lo como já fiz em tempos de amor mútuo.
Em tempos em que um abraço chegava, porque nele estava descrita toda a simplicidade que um amor recíproco gritava.
Éramos nós (e ás vezes o Naruto).
Mas éramos nós felizes.
Eu, enroscada em ti, a sonhar que o fim não chegava.
Tu, a dares-me o teu corpo, a tua mente, a tua alma, e a sussurrar-me ao ouvido um AMO-TE cheio de melodia.
Eram tempos que eu desejava.
Desejava que tu te voltasses a apaixonar por mim.
Desejava que quisesses ir em frente.
Desejava que entendesses que toda a gente erra, mas que nem toda a gente esquece.
Porque para lembrar, as coisas boas chegam.
As coisas más não devem ser lembradas.
Devem ser perdoadas e arrumadas numa gavetinha bem longe do coração.
Eu queria que voltássemos aos dias em que eu chegava a pingar e saia a pingar.
Queria de volta o Amor.
O Amor que te roubaram.
O MEU Amor.
O Amor que me deste e que agora estás hesitante em dar-me outra vez.
Eu quero.
Quero muito.

1 comentário:

Sandra de Santa Bárbara disse...

sabes que nas aulas não se dão beijinhos ? =P
amo-te @
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