Um dia, falarei da nossa amizade às estrelas. Contar-lhes-ei tudo o que já passamos juntas, tudo o que já vivemos juntas e tenho a certeza de que as estrelas brilharão menos só para nos darem oportunidade de exibir esta amizade, este amor que nunca foi ultrapassado, que nunca foi substituído.
Quantas vezes, perguntar-me-ão, quantas vezes já sai eu do teu mapa e tu do meu, levadas pelo vento de novas descobertas, levadas pela tentação de querermos crescer mais um bocado, de querermos ir à procura de um outro bocado? A pergunta é respondida. Imensas vezes. Mas o importante, destas amizades que duram e perduram num tempo quase eterno, é que quando se ouve o tilintar de lágrimas na almofada, na mesa de um café, na solidão de um coração despedaçado, estamos lá. Eu para ti, tu para mim.
Uma amizade desmedida. Sem horas definidas e sem lugar marcado. Uma amizade de coração, de forças partilhadas. Não importa se eu fico mais fraca porque te dou a minha força, tu mereces. Tu mereces que a Lua saia da sua rota normal e escreva RITA no céu estrelado. E sabes porque é que mereces? Porque não é possível. E quando isso fosse possível de acontecer, eu inventaria um desafio maior… Descontenta-te. Mereces o mais que o impossível :$.
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