sábado, 14 de novembro de 2009
O regresso
Reconheces-me? Sim, tu? Reconheces-me no espelho que reflecte a tal alma, o tal fervor de viver? Reconheces-me no tempo em que estou, agora? Não no tempo perdido e arrasado por tempestades de outros tempos, tempos mais frios e sombrios. Reconheces-me por entre estas palavras, frases, ou mesmo nos espaços vazios, nos espaços secos e sem sinais? Assim estou eu, hoje. Não me reconheço, não tenho nome para os sentimentos, não consigo ler as etiquetas, não consigo ler sequer as setas que me orientam na estrada, já escura. Hoje ando aos apalpões. Hoje fico à espera que, no meio desta escuridão, eu tenha sorte e vá contra ti... E, no meio desta escuridão, tu me dês a mão e ilumines o meu caminho (ás vezes é só mesmo dar a mão).
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1 comentário:
eu gostai muito do teu pajina
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