Lembraste daquela vez em que fomos apanhados pela I? Estávamos no teu carro, a beijarmo-nos como se o amanhã não existisse para nós. A I riu-se, parece que parecia óbvio que nós ficámos logo loucos um pelo outro. Lembraste desse verão? Quando íamos à shisha e tu ficavas o tempo todo a abraçar-me, a abraçar-me como se tivesses medo de me largar, eu podia fugir. Eu sabia que eu te deixava louco, e adorava a tua loucura por mim. Íamos a todo o lado, passear, beijar, amar, sentir tudo o que havia para sentir. O meu coração descobriu em ti um coração que nunca tinha imaginado vir a descobrir. O mundo rodava no sentido oposto ao nosso, não havia apoio, não havia amigos que concordassem com o que nós estávamos a começar a viver. Tinha-te eu a ti, tu a mim. E éramos felizes. Bastava-nos os beijos loucos, os abraços apertados. Bastava-nos a presença.
Hoje, passados anos, as mudanças são bem visíveis. A mudança mais importante foi a tua mudança de mentalidade. A outra arrastava-te para um mundo paralelo do meu, um mundo sem sonhos, sem objectivos, sem crenças. Um mundo incompatível com o meu. Esforcei-me para te fazer ver coisas que, se tu não visses, nos tornariam incompatíveis também. E eu queria ficar contigo. Eu quero ficar contigo. Foram muitas críticas, muitas discussões, muita guerra para tão pouca paz que nós começamos a ter. Ultrapassámos. Mudaste a tua mentalidade e, consequentemente, entraste para o mundo das conquistas e o mundo ‘desejante’ que te pede sempre por mais, em que tu pedes sempre por mais. Mas foi muita guerra, foram muitas granadas, muitos tiros entre os nossos corações... Directamente para o nosso amor. Claro que deixou feridas, claro que essas feridas não estão ainda saradas, claro que tudo o que acontece tem influência em tudo o que vai acontecer. As nossas discussões levaram-nos ao hoje. À minha insegurança, aos meus medos, à tua falta de paciência, a tu achares que tudo é crítica. Mas é normal.
No outro dia, no carro, eu disse-te “quando tu fazes uma ferida, tens de tapá-la com miminhos, com amor, com abraços e carinho”. Digo o mesmo relativamente ao nosso amor. Ele precisa de carinho, está doente. A guerra deixou-o doente. Precisamos de ser médicos do nosso amor, como dois médicos que amam o seu paciente, que neste caso, é o nosso amor.
Não é um amor bem cheiroso, não é um amor lindo de morrer, não é amor que veio a crescer exponencialmente ao longo do tempo. É um amor já pisado, dorido e com muitos altos e com muitos baixos. Mas é amor. É o nosso amor. E temos que cuidar dele. Temos que tratá-lo.
Gosto muito de ti M… Gosto muito de ti, por tudo o que já fomos, por tudo o que tu já mudaste, por tudo o que eu já mudei porque tu me fizeste mudar. Gosto muito de ti com um amor muito grande que serve de apoio para tudo o que de mau já enfrentámos, com um amor muito muito grande que serve de apoio para tudo o que há-de vir.
Amo-te M, amo-te muito @
terça-feira, 15 de fevereiro de 2011
domingo, 20 de junho de 2010
só com força. e com um amo-te subentendido
Amar é eu sentir que tenho que te dar um abraço quando os teus olhos estão meio fechados do cansaço, da tristeza. Amar é tu dizeres que não queres, que não te apetece e eu saber exactamente do que precisas. E lutar contra ti e contra a tua tristeza. Amar é dar-te o abraço e, depois, não te abandonar quando choras. Amar é o meu coração ficar triste por o teu ficar triste, é empatia, é compreensão. É o TER que fazer qualquer coisa para sentir o teu sorriso, não vê-lo, esses podem ser tão desinteressantes de conteúdo… Mas senti-lo. Um sorriso teu, com os olhos, com a melodia e com o bater de coração que lhe corresponde. Um sorriso.
Amar Rita, Amar é sentir o que tu sentes. Esse aperto no coração, que sufoca, que pesa. Isso é amar. É um amar intemporal, que não se mede e que não se vê. É amor o que tu sentes neste momento. Um amor injusto, mas se não amasses, seria-te indiferente toda a escuridão que se montou à tua volta, todo o nevoeiro que se levantou e irias sentir-te ainda mais vazia porque Amar é gostar, é cuidar, é proteger. E por isso, nalguma altura, amar será doer, sofrer, mendigar.
Mas acredito que sabes que não vais ficar assim, com o coração tão apertado para sempre. Acredito que sabes que essa dor vai desaparecer. Há-de chegar uma altura em que o teu coração vai sentir-se solto, e aí vais respirar fundo e, em vez de amares com dor, amas com doçura e com saudade.
Quero que chores, mas quero que chores quando sentires que precisas, quando sentires que já não aguentas mais, que é impossível. E escreve meu amor. Deita cá para fora, misturado com as lágrimas, a beleza do teu coração. Encontra a força. Encontra a corda que te traga para cima. Porque tu és capaz. E amar é acreditar. Tanto eu em ti. Como tu em ti.
Amar Rita, Amar é sentir o que tu sentes. Esse aperto no coração, que sufoca, que pesa. Isso é amar. É um amar intemporal, que não se mede e que não se vê. É amor o que tu sentes neste momento. Um amor injusto, mas se não amasses, seria-te indiferente toda a escuridão que se montou à tua volta, todo o nevoeiro que se levantou e irias sentir-te ainda mais vazia porque Amar é gostar, é cuidar, é proteger. E por isso, nalguma altura, amar será doer, sofrer, mendigar.
Mas acredito que sabes que não vais ficar assim, com o coração tão apertado para sempre. Acredito que sabes que essa dor vai desaparecer. Há-de chegar uma altura em que o teu coração vai sentir-se solto, e aí vais respirar fundo e, em vez de amares com dor, amas com doçura e com saudade.
Quero que chores, mas quero que chores quando sentires que precisas, quando sentires que já não aguentas mais, que é impossível. E escreve meu amor. Deita cá para fora, misturado com as lágrimas, a beleza do teu coração. Encontra a força. Encontra a corda que te traga para cima. Porque tu és capaz. E amar é acreditar. Tanto eu em ti. Como tu em ti.
Etiquetas:
Coragem,
GRITOS mudos,
Homogémea
quinta-feira, 29 de abril de 2010
No buraquinho do coração
Mais uma noite presa na solidão. Mais uma noite em que não me podia sentir mais despedaçada, mais partida, mais cansada. É só mais uma. Mais uma noite em que agarro a almofada contra o peito, com toda a força que tenho, para sentir menos o vazio do coração, para sentir menos esta vontade incontrolável de correr e só parar quando ninguém tiver suspeitas do meu paradeiro. Mas aqui estou, aqui ou aí (basta estar), presa na solidão, presa nesta dor, neste aperto que me esmaga. Não pertenço a lado nenhum, não pertenço a ninguém. Não me sinto de ninguém, não me sinto sequer. Os olhos ficam inundados, mais uma vez a solidão agarra-me, invade-me, sai pelos meus poros, pelos meus olhos. Estou presa. Escorrem pelo rosto pequenas lágrimas, quando a vontade do coração é explodir. Quero acreditar em mim, quero acreditar que sou capaz… De mim para mim. Mas a barreira, este sentimento que me faz sentir fraca, que me faz pensar que não tenho capacidade para realizar os meus sonhos, que não tenho força de vontade suficiente. Incertezas, dúvidas, julgamentos. Fui eu que escolhi não ter o aconchego todas as noites, o abraço todas as noites. Há duas noites atrás acordei a meio da noite confusa, de olhos fechados, a pensar: onde é que eu estou? Aqui? Aí? Adormecida no quarto do Marco? Foi preciso abrir os olhos… E estava aí. Estou cansada. Muito cansada. O meu corpo não. O meu coração sim.
Etiquetas:
aprendendo,
Desabafos,
falta-me o AR,
pequenos desabafos
sábado, 14 de novembro de 2009
O regresso
Reconheces-me? Sim, tu? Reconheces-me no espelho que reflecte a tal alma, o tal fervor de viver? Reconheces-me no tempo em que estou, agora? Não no tempo perdido e arrasado por tempestades de outros tempos, tempos mais frios e sombrios. Reconheces-me por entre estas palavras, frases, ou mesmo nos espaços vazios, nos espaços secos e sem sinais? Assim estou eu, hoje. Não me reconheço, não tenho nome para os sentimentos, não consigo ler as etiquetas, não consigo ler sequer as setas que me orientam na estrada, já escura. Hoje ando aos apalpões. Hoje fico à espera que, no meio desta escuridão, eu tenha sorte e vá contra ti... E, no meio desta escuridão, tu me dês a mão e ilumines o meu caminho (ás vezes é só mesmo dar a mão).
terça-feira, 1 de setembro de 2009
Marula Fruit Cream
O brilho do céu criado pela incandescência das estrelas iluminava o escuro sombrio e tornava a noite ainda mais quente.
E quanto mais a noite avançava, mais as estrelas cintilavam e mais aqueciam a noite já quente. Não era problema, esse fervor, tempestuosamente envolvia-os num calor em que nada mais fazia falta senão o cobertor da pele, sem cobertor... Só pele, mas eles ainda não sabiam. Uma garrafa já tinha desaparecido e outra estava por desaparecer, pairava no ar o cheiro a doce, e quando falavam sentiam, um no outro, o bafo da razão que denuncia os risos sem jeito. Surgiram os toques, surgiram os movimentos numa cama de rede em que os deixava aconchegados, aconchegados de mais para uma noite quente com bafo de Amarula. O suor, com os toques de brincadeiras e os movimentos de quem finge não provocar, fizeram a noite subir de nível. O desejo sem controlo começou. As brincadeiras tornaram-se mais próximas, o bafo cada vez se sentia mais e mais. Pararam. Frente a frente. Olhos nos olhos. Até que aconteceu o lábios com lábios. O toque, o raspar, o doce sabor. Aquela sensação que começa no toque de lábios e vai descendo... descendo. Afastaram-se, não o suficiente. Molharam os lábios e depois? Depois trocaram salivas, entrelaçaram línguas. Um beijo que durou, um beijo que embebedaria só de provar. O beijo que levou a outros mais beijos, que levou a mãos a deslizarem… Ora suavemente, ora com o desejo de quem não ia aguentar nem mais um segundo naquele jogo de provocação, naquele jogo de sedução. As roupas caíram na relva, quente como ar. Os corpos tocaram-se, nus. Arrepio, não de frio, de excitação. Quente de mais para o calor que estava naquela cama de rede! Quente de mais para o calor que o clímax traz. Quente de mais para a intensidade dos movimentos que se seguiam. E o barulho dos cães a ladrar, de fundo, abafava os gemidos, abafava o bafo a prazer. Prazer. Toma para ele, toma para ela. Quente. Bafo. Suor, muito suor. Cães e gemidos, dela e dele. Roupa com e roupa sem. Na cama de rede e depois na relva. Juntaram os copos. Brindaram e sorriram. Os dois. Os dois depois do prazer, numa noite que ao inicio se parecia algo sombria e escura. Mas quente, muito quente.
E quanto mais a noite avançava, mais as estrelas cintilavam e mais aqueciam a noite já quente. Não era problema, esse fervor, tempestuosamente envolvia-os num calor em que nada mais fazia falta senão o cobertor da pele, sem cobertor... Só pele, mas eles ainda não sabiam. Uma garrafa já tinha desaparecido e outra estava por desaparecer, pairava no ar o cheiro a doce, e quando falavam sentiam, um no outro, o bafo da razão que denuncia os risos sem jeito. Surgiram os toques, surgiram os movimentos numa cama de rede em que os deixava aconchegados, aconchegados de mais para uma noite quente com bafo de Amarula. O suor, com os toques de brincadeiras e os movimentos de quem finge não provocar, fizeram a noite subir de nível. O desejo sem controlo começou. As brincadeiras tornaram-se mais próximas, o bafo cada vez se sentia mais e mais. Pararam. Frente a frente. Olhos nos olhos. Até que aconteceu o lábios com lábios. O toque, o raspar, o doce sabor. Aquela sensação que começa no toque de lábios e vai descendo... descendo. Afastaram-se, não o suficiente. Molharam os lábios e depois? Depois trocaram salivas, entrelaçaram línguas. Um beijo que durou, um beijo que embebedaria só de provar. O beijo que levou a outros mais beijos, que levou a mãos a deslizarem… Ora suavemente, ora com o desejo de quem não ia aguentar nem mais um segundo naquele jogo de provocação, naquele jogo de sedução. As roupas caíram na relva, quente como ar. Os corpos tocaram-se, nus. Arrepio, não de frio, de excitação. Quente de mais para o calor que estava naquela cama de rede! Quente de mais para o calor que o clímax traz. Quente de mais para a intensidade dos movimentos que se seguiam. E o barulho dos cães a ladrar, de fundo, abafava os gemidos, abafava o bafo a prazer. Prazer. Toma para ele, toma para ela. Quente. Bafo. Suor, muito suor. Cães e gemidos, dela e dele. Roupa com e roupa sem. Na cama de rede e depois na relva. Juntaram os copos. Brindaram e sorriram. Os dois. Os dois depois do prazer, numa noite que ao inicio se parecia algo sombria e escura. Mas quente, muito quente.
sexta-feira, 21 de agosto de 2009
This is about inspiration, about a pencil and about a charming paper.
Vamos tentar outra vez. Vamos brincar outra vez a este lindo e maravilhoso jogo de construção de letras em que uma lapiseira e um coração palpitante são as minhas armas secretas.
Deixa-me seduzir-te com os meus pensamentos, dar-te um cheirinho do que quero fazer contigo, de tudo o que quero fazer contigo. Uma arte de aproximação.
Toco-te ao de leve, deixei-te saborear a leveza do carvão. Sabes de cor a cor dos meus olhos e o formato da minha cara, consegues ler em mim o que sinto mas agora, deixei-te sentir-te.
Este jogo da apanhada, este jogo das escondidas. Este jogo da falta de jogo para jogar com as palavras que o meu coração devora numa tentativa incessante de se compreender a ele próprio. Come as minhas palavras e rouba-me a sedução da escrita – desculpa a minha falta de prática.
Observo-te e intimidas-me, tenho receio que leves para longe as minhas palavras, pensamentos e sentimentos. Mas não te vou mostrar medos. Sou uma sedutora e o meu objectivo principal é que tu sejas eu, o reflictas o meu eu. O meu eu que, docemente, sem carregar nem fazer força, sem partir minas e sem te apagar, calmamente, vou preenchendo em ti.
E volto ao jogo, volto a campo e tu deixaste levar, sem dares conta.
Volto ao jogo, pé – ante – pé, a preencher-te das minhas baboseiras, tal como acabei de fazer agora… E tu nem notaste, é um jogo do deixar levar que se aprende de olhos fechados.
Vamos brincar? Vamos brincar ao “Deixar levar”?
Vamos tentar outra vez. Vamos brincar outra vez a este lindo e maravilhoso jogo de construção de letras em que uma lapiseira e um coração palpitante são as minhas armas secretas.
Deixa-me seduzir-te com os meus pensamentos, dar-te um cheirinho do que quero fazer contigo, de tudo o que quero fazer contigo. Uma arte de aproximação.
Toco-te ao de leve, deixei-te saborear a leveza do carvão. Sabes de cor a cor dos meus olhos e o formato da minha cara, consegues ler em mim o que sinto mas agora, deixei-te sentir-te.
Este jogo da apanhada, este jogo das escondidas. Este jogo da falta de jogo para jogar com as palavras que o meu coração devora numa tentativa incessante de se compreender a ele próprio. Come as minhas palavras e rouba-me a sedução da escrita – desculpa a minha falta de prática.
Observo-te e intimidas-me, tenho receio que leves para longe as minhas palavras, pensamentos e sentimentos. Mas não te vou mostrar medos. Sou uma sedutora e o meu objectivo principal é que tu sejas eu, o reflictas o meu eu. O meu eu que, docemente, sem carregar nem fazer força, sem partir minas e sem te apagar, calmamente, vou preenchendo em ti.
E volto ao jogo, volto a campo e tu deixaste levar, sem dares conta.
Volto ao jogo, pé – ante – pé, a preencher-te das minhas baboseiras, tal como acabei de fazer agora… E tu nem notaste, é um jogo do deixar levar que se aprende de olhos fechados.
Vamos brincar? Vamos brincar ao “Deixar levar”?
Etiquetas:
(L),
Esta é mesmo minha,
fucking guy,
me love that fucking guy,
puro,
sem forçar,
t.u.,
Uh Uh,
Um Doce de Amor
domingo, 16 de agosto de 2009
Vou contar-te um segredo
" Quando um tipo se envolve com uma mulher, tem vontade de a levar até ao fim do Mundo. Mas é mais que isso: "quando não estou contigo ausento-me de mim próprio, começo a ouvir as pessoas cada vez mais longe e movimento-me como se estivesse dentro do Sputnik. Só me falta a Laika a ladrar em delírio, feliz por pairar num universo sem gravidade.
Isto é grave, mais grave do que partir de foguetão e ficar perdido no espaço, porque na solidão da estratosfera há alguém cá em baixo que nos comanda à distância, que nos fala através dos altifalantes, nos diz que somos heróis, que está na hora de dormir e sabemos que não estamos sós. Quando tu não estás comigo, fico sem voz de comando, ninguém me diz nada porque as pessoas falam mas eu não as oiço; escuto apenas o teu coração a bater junto ao meu, a tua respiração de suspiros, os teus gemidos de arrepio quando te passo as mãos pelos braços e estes se eriçam como pêlo de gato; escuto apenas a tua pele cujo cheiro reconheci antes mesmo de lhe tocar, a música dos teus cabelos quando escorrem pelas minhas mãos como água doce e tu sorris como uma miúda e eu tenho vontade de nunca mais te largar. Longe de ti não sei se estou perdido, apenas sei que me sinto só, e só penso voltar para o teu lado.
Gosto de ti de uma forma que não consigo nem quero explicar, gosto de ti assim, despenteada, um bocadinho carente, às vezes muito cansada; gosto das tuas gargalhadas sacudidas, das tuas mãos pequeninas, das tuas ancas estreitas a que me agarro como pegas de guiador de bicicleta; gosto da tua boca quando toca na minha e dos teus ombros que se enroscam por entre os meus, quando tens medo do passo seguinte.
Eu também tenho medo, mas não digo nada. Gosto de sorrir para a vida e pensar que tudo vai correr bem, mesmo quando os dias me trocam as voltas e chego à noite estoirado a casa, sem encontrar sentido às coisas.
Não sei se caiste do céu, nunca ouvi dizer que o Chiado era um aeroporto de anjos, mas agora que vieste de um planeta diferente, não te vás já embora, a casa é tua, entra, experimenta, mora um bocadinho no meu coração e ouve o teu a bater. Talvez ele te diga se este é o teu lugar e chegaste ao fim da tua viagem. A casa é tua, fica-te por aí até saberes o que queres, porque querer é poder e, se depender de mim, eu quero que fiques para sempre, enquanto o que sinto por ti for verdade."
E depois é estar longe de ti, ler estas coisas e perguntar-me: "Mas porque raio é que tu não me podes dizer coisas destas??". Ao que o meu coração me responde: "Isso és tu que sentes, não é ele."
Que se lixem os livros românticos :x Odeio-os!
Isto é grave, mais grave do que partir de foguetão e ficar perdido no espaço, porque na solidão da estratosfera há alguém cá em baixo que nos comanda à distância, que nos fala através dos altifalantes, nos diz que somos heróis, que está na hora de dormir e sabemos que não estamos sós. Quando tu não estás comigo, fico sem voz de comando, ninguém me diz nada porque as pessoas falam mas eu não as oiço; escuto apenas o teu coração a bater junto ao meu, a tua respiração de suspiros, os teus gemidos de arrepio quando te passo as mãos pelos braços e estes se eriçam como pêlo de gato; escuto apenas a tua pele cujo cheiro reconheci antes mesmo de lhe tocar, a música dos teus cabelos quando escorrem pelas minhas mãos como água doce e tu sorris como uma miúda e eu tenho vontade de nunca mais te largar. Longe de ti não sei se estou perdido, apenas sei que me sinto só, e só penso voltar para o teu lado.
Gosto de ti de uma forma que não consigo nem quero explicar, gosto de ti assim, despenteada, um bocadinho carente, às vezes muito cansada; gosto das tuas gargalhadas sacudidas, das tuas mãos pequeninas, das tuas ancas estreitas a que me agarro como pegas de guiador de bicicleta; gosto da tua boca quando toca na minha e dos teus ombros que se enroscam por entre os meus, quando tens medo do passo seguinte.
Eu também tenho medo, mas não digo nada. Gosto de sorrir para a vida e pensar que tudo vai correr bem, mesmo quando os dias me trocam as voltas e chego à noite estoirado a casa, sem encontrar sentido às coisas.
Não sei se caiste do céu, nunca ouvi dizer que o Chiado era um aeroporto de anjos, mas agora que vieste de um planeta diferente, não te vás já embora, a casa é tua, entra, experimenta, mora um bocadinho no meu coração e ouve o teu a bater. Talvez ele te diga se este é o teu lugar e chegaste ao fim da tua viagem. A casa é tua, fica-te por aí até saberes o que queres, porque querer é poder e, se depender de mim, eu quero que fiques para sempre, enquanto o que sinto por ti for verdade."
E depois é estar longe de ti, ler estas coisas e perguntar-me: "Mas porque raio é que tu não me podes dizer coisas destas??". Ao que o meu coração me responde: "Isso és tu que sentes, não é ele."
Que se lixem os livros românticos :x Odeio-os!
Etiquetas:
achei bonito,
Coisas Absurdas,
contos roubados,
Fantasia,
Histórias,
me love that fucking guy
sábado, 1 de agosto de 2009
verdes como a relva num dia de verão
E sim, é nos teus olhos que eu me aconchego e que todo o mundo à minha volta parece evaporar. Evapora o mundo e quase que desapareço eu. As minhas pernas começam a tremer, o coração acelera, as veias vibram em todos os recantos do corpo, sou envolvida por um calor a percorrer cada centímetro da minha pele, começo a corar…E depois… Uma leveza. Uma leveza porque olhaste para mim e li à planície desse teu olhar a palavra amor.
terça-feira, 28 de julho de 2009
Bom dia Vento.
Mais uma noite em que me senti tocada por ti. Entras no meu quarto todos os dias com o intuito de me observar os sonhos, de me arrepiar a pele. A tua leve brisa que me percorre o corpo sabe bem, mas quando te pões forte, quando me fazes ter frio e medo da noite, quando me roubas noites e sonhos não, não gosto. Já viste bem quantas horas de sono é que já me roubaste? E quando não apareces. Fica um bafo quente e poderoso a pairar no quarto, um bafo que grita a tua ausência, que me aperta e abana a gritar que não estás. Hoje foi a tua ausência que me tirou o sono. Foi a tua ausência que me obrigou a dar infinitas voltas na cama, a tentar abraçar-me a uma almofada vermelha que eu tenho, só porque é fresquinha… E o fresco faz-me lembrar a tua brisa. A tua brisa. Não a tua tempestade. A janela fica sempre aberta. Os estores também. Sabes que podes entrar sempre que quiseres, e eu sei que às vezes não queres entrar, mas entras. Sabes que podes, mas avisas sempre… Quando oiço a árvore a baloiçar, já sei. Tu chegaste. Vem, é o que eu digo, quando te sinto brisa. Quando te sinto tempestade fecho os estores, e tu já não podes entrar tanto. Tenho que me defender um bocado de ti, se não já pensaste? Morria de frio, e tu levavas o meu sono, e estragavas-me outra noite. Ou então semeavas pesadelos quando entrasses com a tua fúria. Não posso deixar isso acontecer. Mas quando não vens é quando dói mais. Fica calor. Dispo-me. Mas tu não vens. Sinto-me agarrada. Fico suada. Mas tu não vens. Nem nua, nem suada. Não vens. E eu quero que venhas, quero sentir o sopro, o fresco, a plenitude que trazes. Mas não vens. E eu desejo por ti como nunca. E tu não vens. Hoje não vieste. E amanhã? Como é que vai ser?
Mais uma noite em que me senti tocada por ti. Entras no meu quarto todos os dias com o intuito de me observar os sonhos, de me arrepiar a pele. A tua leve brisa que me percorre o corpo sabe bem, mas quando te pões forte, quando me fazes ter frio e medo da noite, quando me roubas noites e sonhos não, não gosto. Já viste bem quantas horas de sono é que já me roubaste? E quando não apareces. Fica um bafo quente e poderoso a pairar no quarto, um bafo que grita a tua ausência, que me aperta e abana a gritar que não estás. Hoje foi a tua ausência que me tirou o sono. Foi a tua ausência que me obrigou a dar infinitas voltas na cama, a tentar abraçar-me a uma almofada vermelha que eu tenho, só porque é fresquinha… E o fresco faz-me lembrar a tua brisa. A tua brisa. Não a tua tempestade. A janela fica sempre aberta. Os estores também. Sabes que podes entrar sempre que quiseres, e eu sei que às vezes não queres entrar, mas entras. Sabes que podes, mas avisas sempre… Quando oiço a árvore a baloiçar, já sei. Tu chegaste. Vem, é o que eu digo, quando te sinto brisa. Quando te sinto tempestade fecho os estores, e tu já não podes entrar tanto. Tenho que me defender um bocado de ti, se não já pensaste? Morria de frio, e tu levavas o meu sono, e estragavas-me outra noite. Ou então semeavas pesadelos quando entrasses com a tua fúria. Não posso deixar isso acontecer. Mas quando não vens é quando dói mais. Fica calor. Dispo-me. Mas tu não vens. Sinto-me agarrada. Fico suada. Mas tu não vens. Nem nua, nem suada. Não vens. E eu quero que venhas, quero sentir o sopro, o fresco, a plenitude que trazes. Mas não vens. E eu desejo por ti como nunca. E tu não vens. Hoje não vieste. E amanhã? Como é que vai ser?

sexta-feira, 24 de julho de 2009
repara repara repara

O meu pensamento gira à tua volta.
Por muito que eu o tente fazer parar ele gira
e gira e gira.
Por muito que eu o tente fazer parar ele gira
e gira e gira.
Sinto-me tonta.
Fico sempre à espera que a tua mão chegue.
Fico sempre à espera que o teu abraço apareça de repente.
E fico à espera que me envolva, quase como nevoeiro.
Fico sempre à espera que repares em mim.
Que repares em mim e que notes que eu já estou cansada de andar às voltas.
Que repares em mim e que, por meros segundos, fiques com medo de ficar sem mim.
segunda-feira, 20 de julho de 2009

Entregas-me a voz da tua alma? Escreveria com metáforas de nós e onomatopeias de amor tudo aquilo que a tua alma me sussurrasse. Faria um livro enorme com todas as coisas que teimas em não deixar a tua alma gritar-me. Entrega-me a voz das tuas palavras e a melodia do teu sorriso. Eu construiria tudo aquilo que me deixasses construir. Com palavras. Castelos de letras. Um pequeno mundo da tua alma junta com a minha.
Etiquetas:
(L),
fucking guy,
vou falar agora que depois posso ficar rouca
sábado, 18 de julho de 2009
desabufos
Finalmente, sou uma rapariga livre !
...
Bem, digamos que estou livre do estudo... Porque liberdade é o que menos tenho.
@ Marco, Marco, Marco @
...
Bem, digamos que estou livre do estudo... Porque liberdade é o que menos tenho.
@ Marco, Marco, Marco @
quarta-feira, 15 de julho de 2009
E para terminar.

Palavras. Silêncios enquanto ouves outras palavras, que nada te dizem. Depois novas palavras. Os teus lábios... Observo-te, quieta. Sem palavras. Sem deixar sequer que o som do meu silêncio te perturbe. Engulo com a voz o eco do meu coração, que bate mais forte a cada sorriso teu. Os teus lábios... Observo as linhas do teu rosto como um desenho perfeito que não admite correcções. És perfeito. E o mundo inteiro, distraído, parece não se aperceber. Eu sei. Sei-o na tristeza que me invade por entre os teus lábios. Essa tristeza tão imensa que me esmaga o ser. E sinto os meus olhos encherem-se de ti, de ti que nem me reparas a observar-te.
dizem que são SETE. (yuppi)
mesas de café.
Já não sei onde, já não tenho mais lugares escondidos dentro de mim.
Já esgotei todas as forças que tinha, já espremi o sumo todo, já não sei o que fazer.
Sinto-me sem apoios , sinto-me sem luz de presença. Sinto-me sem me sentir porque sinto que já nem me sinto.
Sozinha, sem que ninguém compreenda o meu esforço em me tentar sentir ou tentar sentir alguma coisa, qualquer coisa, positiva, cor-de-rosa.
Tenta, tenta, tenta. Mais uma vez. Cai, tropeça, esfola-te. E tento, tento, tento. Sem esperar compreensão, sem esperar outra coisa que não solidão.
A esperança continua... Sempre cá e lá, conforme o tempo que se encontra no coração, nos olhos: Chuva torrencial. Nevoeiro.
Mas doce, docemente, com o coração cheio de doçura, de doçura só, doce vazio. Sabe a amargura.
Já não sei. Já não há. Já podia acabar tudo isto, nada disto, sem fugir ao fim do mundo, ao fim da ilha.
Já esgotei todas as forças que tinha, já espremi o sumo todo, já não sei o que fazer.
Sinto-me sem apoios , sinto-me sem luz de presença. Sinto-me sem me sentir porque sinto que já nem me sinto.
Sozinha, sem que ninguém compreenda o meu esforço em me tentar sentir ou tentar sentir alguma coisa, qualquer coisa, positiva, cor-de-rosa.
Tenta, tenta, tenta. Mais uma vez. Cai, tropeça, esfola-te. E tento, tento, tento. Sem esperar compreensão, sem esperar outra coisa que não solidão.
A esperança continua... Sempre cá e lá, conforme o tempo que se encontra no coração, nos olhos: Chuva torrencial. Nevoeiro.
Mas doce, docemente, com o coração cheio de doçura, de doçura só, doce vazio. Sabe a amargura.
Já não sei. Já não há. Já podia acabar tudo isto, nada disto, sem fugir ao fim do mundo, ao fim da ilha.
segunda-feira, 29 de junho de 2009
light up
" Light up, light up, as if you have a choise, even if you cannot ear my voice, i'll be right beside you, dear. "
Vão-se construindo, com pequenos passinhos, um coração. Um coração, único, que já foram dois. Dois corações partidos, reconstruidos em conjunto. É assim que deve ser.
Com o tempo tudo ganha estrutura, tudo ganha sentido, cor. Vamos colorindo o coração.
"Se sou estrela, és de encantar. Se sou noite, és luz para ela. Se sou dia, és o luar."
Vão-se completando, atingindo equilibrios. Com o tempo ganha-se confiança, com o tempo começam-se a ler expressões, gestos, olhares. Abrem-se as cortinas da sinceridade e baixam-se as máscaras. Começamos a conhecer, ver quem eu sou, quem tu és.
"You hold me without touch."
Com o tempo deixam de haver pensamentos, dúvidas, incertezas, "gostas de mim?". Vão trabalhando em conjunto. Eu não te faço ter medo, não me faças ter medo. Medinhos. Tontos.
Com o tempo, começamo-nos a sentir em todo o lado, em todos os lugares. Estás cá dentro mesmo quando estás cá fora. Estás cá dentro sempre que não estás cá fora.
A imaginação é o ponto de encontro quando a distancia parece de quilometros, mas são de metros. Sinto o teu abraço mesmo quando não abraças.
"You're in the arms of the Angel; May you find some confort here"
E com o tempo, vamos descobrir que só nos teus e tu nos meus, braços, é que encontramos um porto seguro, um abrigo, um sítio só nosso. Enquanto tu me descobres e eu te descobro. Enquanto eu te moldo, e tu me moldas. Com o tempo. Tempo a tempo. A dançar ao ritmo dos segundos, minutos e das horas que passam quando estamos juntos. A dançar ao ritmo das discussões, dos abraços, dos beijinhos. A dançar ao ritmo de nós.
"If today was your last day, If tomorrow was too late. Could you say goodbye to yesterday? Would you live each moment like your last?"
E com o tempo, mais tu do que eu, vamos aprender a dar valor. A aproveitar cada segundinho precioso, porque pode ser descontado mais tarde. Com o tempo, vamos perceber que o que fomod contruindo agora, que a segurança que eu te dei, e que tu me deste, se vai reflectir num futuro. Num futuro que pode nem sequer nos pertencer a nós. Ao nosso coração. Mas eu não sei. Tu também não. Vamos viver então, esta paixão, como se fosse mesmo fogo. Fogo efémero que pode até ser eterno.
Aproveita-me e dá o teu melhor, que eu sei que és capaz de mais, muito muito mais.
Dorme bem <3 @
Vão-se construindo, com pequenos passinhos, um coração. Um coração, único, que já foram dois. Dois corações partidos, reconstruidos em conjunto. É assim que deve ser.
Com o tempo tudo ganha estrutura, tudo ganha sentido, cor. Vamos colorindo o coração.
"Se sou estrela, és de encantar. Se sou noite, és luz para ela. Se sou dia, és o luar."
Vão-se completando, atingindo equilibrios. Com o tempo ganha-se confiança, com o tempo começam-se a ler expressões, gestos, olhares. Abrem-se as cortinas da sinceridade e baixam-se as máscaras. Começamos a conhecer, ver quem eu sou, quem tu és.
"You hold me without touch."
Com o tempo deixam de haver pensamentos, dúvidas, incertezas, "gostas de mim?". Vão trabalhando em conjunto. Eu não te faço ter medo, não me faças ter medo. Medinhos. Tontos.
Com o tempo, começamo-nos a sentir em todo o lado, em todos os lugares. Estás cá dentro mesmo quando estás cá fora. Estás cá dentro sempre que não estás cá fora.
A imaginação é o ponto de encontro quando a distancia parece de quilometros, mas são de metros. Sinto o teu abraço mesmo quando não abraças.
"You're in the arms of the Angel; May you find some confort here"
E com o tempo, vamos descobrir que só nos teus e tu nos meus, braços, é que encontramos um porto seguro, um abrigo, um sítio só nosso. Enquanto tu me descobres e eu te descobro. Enquanto eu te moldo, e tu me moldas. Com o tempo. Tempo a tempo. A dançar ao ritmo dos segundos, minutos e das horas que passam quando estamos juntos. A dançar ao ritmo das discussões, dos abraços, dos beijinhos. A dançar ao ritmo de nós.
"If today was your last day, If tomorrow was too late. Could you say goodbye to yesterday? Would you live each moment like your last?"
E com o tempo, mais tu do que eu, vamos aprender a dar valor. A aproveitar cada segundinho precioso, porque pode ser descontado mais tarde. Com o tempo, vamos perceber que o que fomod contruindo agora, que a segurança que eu te dei, e que tu me deste, se vai reflectir num futuro. Num futuro que pode nem sequer nos pertencer a nós. Ao nosso coração. Mas eu não sei. Tu também não. Vamos viver então, esta paixão, como se fosse mesmo fogo. Fogo efémero que pode até ser eterno.
Aproveita-me e dá o teu melhor, que eu sei que és capaz de mais, muito muito mais.
Dorme bem <3 @
sexta-feira, 26 de junho de 2009
"A Puta dos Homens"
Capítulo 2
Homens não-perfeitos.
Homens perfeitos não existem. Não existem hoje nem vão existir amanhã, não existiram sequer no tempo da Cinderela nem da Bela Adormecida. Homens perfeitos, que nos abrem as portas, que nos deixam passar primeiro, que nos puxam a cadeira para nos sentarmos, que nos oferecem rosas todos os meses e que dizem coisas lindas e românticas porque sim. Não existem. Simplesmente. Enganam-nos logo quando somos pequeninos com livros de histórias de encantar, depois, na adolescência, com filmes cor-de-rosa e na idade adulta com livros de romances. Somos, diariamente confrontados com insignificantes clichés em tudo o que é sitio que se passe o olho.
Mas a questão nem reside aí. A afirmação de que os homens perfeitos não existem já é conhecida há algum tempo, no geral. A pergunta que eu faço constantemente, é mais: Porque é que não há homens perfeitos?
Eu, falando pessoalmente, já perdi a esperança que existam a habitar neste mundo o tal sonho de homem, mas existem ainda uma quantas lunáticas que acreditam, que ainda têm a esperança que o tal homem caia do céu à sua frente com uma rosa e uma caixa de bombons, a dizer que é o “Super Romantico (FM)” e que veio para fazer dela a mulher mais feliz do mundo. Não tenho nada contra essas lunáticas, mas preferia que todos tivessem juízo como eu.
Voltando à minha questão, que me leva muitas vezes a uma insanidade sentimental que me tira a postura e os ”10 passos para emagrecer”, PORQUE É QUE NÃO EXISTEM HOMENS PERFEITOS???, porque é que temos de ser nós, frágeis e dóceis raparigas, a tentar moldar o rapaz, sempre para o bem deles??
Voltando à minha questão, que me leva muitas vezes a uma insanidade sentimental que me tira a postura e os ”10 passos para emagrecer”, PORQUE É QUE NÃO EXISTEM HOMENS PERFEITOS???, porque é que temos de ser nós, frágeis e dóceis raparigas, a tentar moldar o rapaz, sempre para o bem deles??
Vejo isto um bocado como programação, não assunto com o qual eu me entenda muito bem, mas imagino, talvez… Os homens vêm sempre, para os nossos braços rapazes. Rapazes indecisos, confusos, não-expressivos, pouco românticos, desleixados, simplificando, todas as coisas más., e nós, fêmeas maduras, com experiencia de vida e coração partido, é que temos de os tornar em Homens. É ingrato, e muitas vezes ninguém é capaz de reconhecer o nosso trabalho, o nosso empenho e a nossa dedicação. O que me leva à minha segunda pergunta, a que eu considero fundamental… PORQUE É QUE TEM DE SER ASSIM?
Os ditos rapazes, podiam logo perder as manias, ou falta delas. Podiam deixar de ter vergonha de demonstrarem o seu amor romanticamente, podiam deixar de nos trocar pelos amigos, podiam deixar de ser bipolares (muito importante!).
Podiam. Mas não o fazem porquê? Porque é que a comunicação social, a literatura, até a banda desenhada, continuam a fazer com que cada vez mais e mais pessoas acreditem em mentiras e clichés… Porque?
Salvem o Mundo da utopia dos Homens Perfeitos!
segunda-feira, 22 de junho de 2009
R DE AMIGA
Um dia, falarei da nossa amizade às estrelas. Contar-lhes-ei tudo o que já passamos juntas, tudo o que já vivemos juntas e tenho a certeza de que as estrelas brilharão menos só para nos darem oportunidade de exibir esta amizade, este amor que nunca foi ultrapassado, que nunca foi substituído.
Quantas vezes, perguntar-me-ão, quantas vezes já sai eu do teu mapa e tu do meu, levadas pelo vento de novas descobertas, levadas pela tentação de querermos crescer mais um bocado, de querermos ir à procura de um outro bocado? A pergunta é respondida. Imensas vezes. Mas o importante, destas amizades que duram e perduram num tempo quase eterno, é que quando se ouve o tilintar de lágrimas na almofada, na mesa de um café, na solidão de um coração despedaçado, estamos lá. Eu para ti, tu para mim.
Uma amizade desmedida. Sem horas definidas e sem lugar marcado. Uma amizade de coração, de forças partilhadas. Não importa se eu fico mais fraca porque te dou a minha força, tu mereces. Tu mereces que a Lua saia da sua rota normal e escreva RITA no céu estrelado. E sabes porque é que mereces? Porque não é possível. E quando isso fosse possível de acontecer, eu inventaria um desafio maior… Descontenta-te. Mereces o mais que o impossível :$.
Quantas vezes, perguntar-me-ão, quantas vezes já sai eu do teu mapa e tu do meu, levadas pelo vento de novas descobertas, levadas pela tentação de querermos crescer mais um bocado, de querermos ir à procura de um outro bocado? A pergunta é respondida. Imensas vezes. Mas o importante, destas amizades que duram e perduram num tempo quase eterno, é que quando se ouve o tilintar de lágrimas na almofada, na mesa de um café, na solidão de um coração despedaçado, estamos lá. Eu para ti, tu para mim.
Uma amizade desmedida. Sem horas definidas e sem lugar marcado. Uma amizade de coração, de forças partilhadas. Não importa se eu fico mais fraca porque te dou a minha força, tu mereces. Tu mereces que a Lua saia da sua rota normal e escreva RITA no céu estrelado. E sabes porque é que mereces? Porque não é possível. E quando isso fosse possível de acontecer, eu inventaria um desafio maior… Descontenta-te. Mereces o mais que o impossível :$.
Etiquetas:
Amizades de Coração,
fuck it all,
Homo'LOVE
quarta-feira, 10 de junho de 2009
@
As palavras deixaram de fazer sentido?
O coração passou a ser um peso morto no corpo?
Então, calem-se palavras e 'baza' coração.
Está na hora de dar voz ás atitudes.
;)
O coração passou a ser um peso morto no corpo?
Então, calem-se palavras e 'baza' coração.
Está na hora de dar voz ás atitudes.
;)
Etiquetas:
(L),
Com sentido,
Era uma vez.,
WTF
sábado, 6 de junho de 2009
Não sei quantas almas tenho
"Sou minha própria paisagem,
Assisto à minha passagem,
Diverso, móbil e só,
Não sei sentir-me onde estou." F.P.
Assisto à minha passagem,
Diverso, móbil e só,
Não sei sentir-me onde estou." F.P.
sábado, 16 de maio de 2009
wesdfgvbnmo5gnfgtrsdvfbgnhjmk
Gosto de ti.
Gosto de sentir que sou especial para ti.
Podemos juntar as duas coisas para eu ficar contente?
Gosto de sentir que sou especial para ti.
Podemos juntar as duas coisas para eu ficar contente?
Etiquetas:
Atentados ao Coração,
t.u.,
WTF,
yaya
domingo, 10 de maio de 2009
M
Eu tenho o tempo
Tu tens o chão
Tens as palavras
Entre a luz
E a escuridão...
Eu tenho o medo
Tu tens a paz
Tens a loucura
Que a manhã
Ainda te traz...
Tu tens o chão
Tens as palavras
Entre a luz
E a escuridão...
Eu tenho a noite
E tu tens a dor
Tens o silêncio
Que por dentro
Sei de cor...
E eu e tu
Perdidos e sós
Amantes distantes
Que nunca caiam
As pontes entre nós...
Eu tenho o medo
Tu tens a paz
Tens a loucura
Que a manhã
Ainda te traz...
Eu tenho a terra
Tu tens as mãos
Tens o desejo
Que bata em nós
Um coração...
quinta-feira, 7 de maio de 2009
é isso ai
~Hoje, chama-se Sílvia. Podia chamar-se Joana, Carolina, Maria, Francisca… Mas hoje… Hoje ela chama-se Sílvia.
Conhecem-na?
Talvez não. Talvez tenham ouvido falar vagamente dela. Talvez não. Talvez seja mais conhecida por Sílvia de Santa Bárbara. Talvez não. Quem sabe? Talvez ninguém.
~E pediam-lhe mais tolerância, mais esforço e depois tolerância outra vez. Pediam-lhe calma, pediam-lhe paciência. Pediam-lhe para não chorar e depois gritavam e depois de gritar abraçavam. Pediam-lhe coisas contrárias. Ela fazia. E se fazia! Mas pedia sempre algo em troca. Um pouco de descanso, talvez.
~Aparece mais um colo. Uma mão que, vinda quase do nada, me limpa as lágrimas e que, quase me dá certezas de que tudo, tudinho, vai ficar bem, Tudo numa casa-de-banho. Depois? Depois deixa-me boquiaberta por a mão que apareceu do nada ainda ter força para me limpar as lágrimas, ou talvez não tenha e eu não reparei que a tua mão tremia.
~Um dia, podia-te ter dado o Mundo, este o outro e mais algum. Hoje não te dou, porque acho que não estás preparado para o receber, ou talvez estejas, mas não me mostras…
~Eu faço o que posso. Sei a complicação que sou, mas foste tu que me escolheste. Faz o teu “trabalho” e toma conta de mim. Abraça-me a toda a hora. Leva-me a passear. E faz-me surpresas. Se isto é ser exigente então é melhor desistires agora… Consigo ser muito, muito mais ambiciosa que isto. Talvez devesses começar hoje. Porque, talvez o dia seja mesmo hoje.
~É verdade. Eu sou insegura. Acho sempre que qualquer coisa está mal comigo… DUH , wake up. Por isso é que PRECISO que tu, TU (!!!!!!) gostes de mim, que me digas aquilo que sentes e o que não sentes, Que me faças, espontaneamente, elogios. Que FALES comigo. Ou Talvez não tenhas nada para me dizer (oquemepareceimpossivelsedizesquerealmentegostasdemim…). Deixa-te lá de merdas e atina.
Talvez o teu problema é que eu sou a única a ter medo… Baby, não sou garantida.
~E porfavor, não me venham com blá blá blá’s da tanga. Eu sou, talvez, A Sílvia. A Sílvia de Santa Bárbara. E estou a tentar desanuviar a cabeça.
~Peço desculpa pela frieza de hoje… E adianto-me e peço já desculpa por amanhã…Vou estar insuportável, ou talvez não.
~Porque, talvez, tudo o que gire à minha volta seja feito de “talvez”. E para incertezas, já me bastam as minhas. Entendem? :s

Conhecem-na?
Talvez não. Talvez tenham ouvido falar vagamente dela. Talvez não. Talvez seja mais conhecida por Sílvia de Santa Bárbara. Talvez não. Quem sabe? Talvez ninguém.
~E pediam-lhe mais tolerância, mais esforço e depois tolerância outra vez. Pediam-lhe calma, pediam-lhe paciência. Pediam-lhe para não chorar e depois gritavam e depois de gritar abraçavam. Pediam-lhe coisas contrárias. Ela fazia. E se fazia! Mas pedia sempre algo em troca. Um pouco de descanso, talvez.
~Aparece mais um colo. Uma mão que, vinda quase do nada, me limpa as lágrimas e que, quase me dá certezas de que tudo, tudinho, vai ficar bem, Tudo numa casa-de-banho. Depois? Depois deixa-me boquiaberta por a mão que apareceu do nada ainda ter força para me limpar as lágrimas, ou talvez não tenha e eu não reparei que a tua mão tremia.
~Um dia, podia-te ter dado o Mundo, este o outro e mais algum. Hoje não te dou, porque acho que não estás preparado para o receber, ou talvez estejas, mas não me mostras…
~Eu faço o que posso. Sei a complicação que sou, mas foste tu que me escolheste. Faz o teu “trabalho” e toma conta de mim. Abraça-me a toda a hora. Leva-me a passear. E faz-me surpresas. Se isto é ser exigente então é melhor desistires agora… Consigo ser muito, muito mais ambiciosa que isto. Talvez devesses começar hoje. Porque, talvez o dia seja mesmo hoje.
~É verdade. Eu sou insegura. Acho sempre que qualquer coisa está mal comigo… DUH , wake up. Por isso é que PRECISO que tu, TU (!!!!!!) gostes de mim, que me digas aquilo que sentes e o que não sentes, Que me faças, espontaneamente, elogios. Que FALES comigo. Ou Talvez não tenhas nada para me dizer (oquemepareceimpossivelsedizesquerealmentegostasdemim…). Deixa-te lá de merdas e atina.
Talvez o teu problema é que eu sou a única a ter medo… Baby, não sou garantida.
~E porfavor, não me venham com blá blá blá’s da tanga. Eu sou, talvez, A Sílvia. A Sílvia de Santa Bárbara. E estou a tentar desanuviar a cabeça.
~Peço desculpa pela frieza de hoje… E adianto-me e peço já desculpa por amanhã…Vou estar insuportável, ou talvez não.
~Porque, talvez, tudo o que gire à minha volta seja feito de “talvez”. E para incertezas, já me bastam as minhas. Entendem? :s
"Every step I'm takin'
Every move I make
Feels lost with no direction
My faith is shaken
But I, I gotta keep tryin'
Gotta keep my head held high
There's always gonna be another mountain
I'm always gonna wanna make it move
Always gonna be an uphill battle
Sometimes I'm gonna have to lose
Ain't about how fast I get there
Ain't about what's waitin' on the other side
It's the climb
The struggles I'm facin'
The chances I'm takin'
Sometimes might knock me down But
No, I'm not breakin'I may not know it
But these are the moments that I'm gonna remember most.
Just gotta keep goin'and I
I gotta be strong
Just keep pushin' on"
Sometimes I'm gonna have to lose
Ain't about how fast I get there
Ain't about what's waitin' on the other side
It's the climb
The struggles I'm facin'
The chances I'm takin'
Sometimes might knock me down But
No, I'm not breakin'I may not know it
But these are the moments that I'm gonna remember most.
Just gotta keep goin'and I
I gotta be strong
Just keep pushin' on"
quarta-feira, 22 de abril de 2009
midnight stories
Conta-me uma história. Uma doce e meiga história, de amor, talvez.
Conta-me uma história de encantar. Fairy Tales. Faz de mim a princesa do teu mundo e conta-me a história em que tu és o meu príncipe.
Com caminhos amarelos e árvores cor-de-rosa….
Conta-me uma história e faz-me dona do teu coração. Inventa um mundo meu e teu. Doce e meigo.
Acaba com o tempo, acaba com os minutos, acaba com as horas.
Dá-me a eternidade.
Conta-me uma história de mágicos, ou melhor, conta-me uma história mágica. Uma história encantada que encante, que soe a melodia.
Fecha-me os olhos e conta-me uma história que acabe bem.
Que comece bem, que se desenvolva bem e que acabe bem.
“Era uma vez… Sempre foram felizes e felizes ficaram para sempre.”
Torna-me tua. Torna-te meu.
Faz o que quiseres, a história é tua. A história é nossa.
Conta-me uma história de sonho, que me faça sonhar acordada.
Conta-me a história… e depois?
TORNA-A REAL. @
Conta-me uma história de encantar. Fairy Tales. Faz de mim a princesa do teu mundo e conta-me a história em que tu és o meu príncipe.
Com caminhos amarelos e árvores cor-de-rosa….
Conta-me uma história e faz-me dona do teu coração. Inventa um mundo meu e teu. Doce e meigo.
Acaba com o tempo, acaba com os minutos, acaba com as horas.
Dá-me a eternidade.
Conta-me uma história de mágicos, ou melhor, conta-me uma história mágica. Uma história encantada que encante, que soe a melodia.
Fecha-me os olhos e conta-me uma história que acabe bem.
Que comece bem, que se desenvolva bem e que acabe bem.
“Era uma vez… Sempre foram felizes e felizes ficaram para sempre.”
Torna-me tua. Torna-te meu.
Faz o que quiseres, a história é tua. A história é nossa.
Conta-me uma história de sonho, que me faça sonhar acordada.
Conta-me a história… e depois?
TORNA-A REAL. @
Etiquetas:
(L),
falta-me o AR,
t.u.,
Um Doce de Amor
terça-feira, 14 de abril de 2009
duplas
Mais um papel jogado a chão.
A tentativa de lhe sair o coração pelos dedos falhava mais uma vez. Re-começou a história, recomeçou os contos, as batidas.
“Era uma vez”- tentava. Amachucava e tentava fazer pontaria para o caixote do lixo, não acertava. Raramente acertava.
A cabeça doía-lhe. Estava cheia daqueles pensamentos todos que teimavam em sair. Ela precisa de mais espaço para pensar. Ela precisa de mais espaço…
Corre, menina pequenina. Corre atrás dos teus sonhos, corre atrás do que acreditas – acreditas?. Corre pequenina, tenta apanhar aquele pensamento que voou mais alto. Cuidado não caias. Mantém-te segura.
Que ventania desgraçada! Uma bagunça de papéis amachucados a voarem pelo quarto.
Levantou-se da cadeira e começou a arrumar – o quarto, a sua cabeça ou o seu coração?
Nada. As forças faltaram-lhe – não pode ser sempre forte – deitou-se no chão e desatou a chorar. Mais uma vez.
O teu coração, pequenina, fala. Manda-te mensagens que correm pela estrada de sangue, que apanham os ossos e que te chegam aos olhos. As lágrimas que deitas, menina pequenina, são palavras que o teu coração te diz. É como quando sorris.
Mas só ela ouve o seu coração. E ele grita. Bate frenético, tenta sair do peito. Ela leva as mãos ao coração – aquele que só ela ouve – tenta acalmá-lo. Mais uma vez. Mais uma tentativa. Fecha os olhos, deita a cabeça para trás. Sonha e esboça um leve sorriso que se parece a uma brisa fresca num dia de Verão. Sonha que olham para ela. Sonha o mesmo sonho outra vez, de propósito, só para puder sorrir um pouco mais uma vez. Mais uma vez.
Menina pequenina, com os teus olhos brilhantes vais conquistar mundos e galáxias. Como estrelas. Como estrelas que brilham e piscam ao ritmo do teu coração. Sim, os teus olhos são estrelas que representam o teu coração. E o teu coração é teu, menina pequenina. Ninguém te pode tirar o brilho das tuas estrelas.
E ela vai tentando. Escrever o que lhe grita o seu coração, que só ela ouve.
Mas muitas vezes não consegue. Adormece deitada em cima dos papéis amachucados, com os olhos inchados e o coração acelerado.
Hoje sonhou que era pequenina. Uma menina pequenina.
Um doce.
A tentativa de lhe sair o coração pelos dedos falhava mais uma vez. Re-começou a história, recomeçou os contos, as batidas.
“Era uma vez”- tentava. Amachucava e tentava fazer pontaria para o caixote do lixo, não acertava. Raramente acertava.
A cabeça doía-lhe. Estava cheia daqueles pensamentos todos que teimavam em sair. Ela precisa de mais espaço para pensar. Ela precisa de mais espaço…
Corre, menina pequenina. Corre atrás dos teus sonhos, corre atrás do que acreditas – acreditas?. Corre pequenina, tenta apanhar aquele pensamento que voou mais alto. Cuidado não caias. Mantém-te segura.
Que ventania desgraçada! Uma bagunça de papéis amachucados a voarem pelo quarto.
Levantou-se da cadeira e começou a arrumar – o quarto, a sua cabeça ou o seu coração?
Nada. As forças faltaram-lhe – não pode ser sempre forte – deitou-se no chão e desatou a chorar. Mais uma vez.
O teu coração, pequenina, fala. Manda-te mensagens que correm pela estrada de sangue, que apanham os ossos e que te chegam aos olhos. As lágrimas que deitas, menina pequenina, são palavras que o teu coração te diz. É como quando sorris.
Mas só ela ouve o seu coração. E ele grita. Bate frenético, tenta sair do peito. Ela leva as mãos ao coração – aquele que só ela ouve – tenta acalmá-lo. Mais uma vez. Mais uma tentativa. Fecha os olhos, deita a cabeça para trás. Sonha e esboça um leve sorriso que se parece a uma brisa fresca num dia de Verão. Sonha que olham para ela. Sonha o mesmo sonho outra vez, de propósito, só para puder sorrir um pouco mais uma vez. Mais uma vez.
Menina pequenina, com os teus olhos brilhantes vais conquistar mundos e galáxias. Como estrelas. Como estrelas que brilham e piscam ao ritmo do teu coração. Sim, os teus olhos são estrelas que representam o teu coração. E o teu coração é teu, menina pequenina. Ninguém te pode tirar o brilho das tuas estrelas.
E ela vai tentando. Escrever o que lhe grita o seu coração, que só ela ouve.
Mas muitas vezes não consegue. Adormece deitada em cima dos papéis amachucados, com os olhos inchados e o coração acelerado.
Hoje sonhou que era pequenina. Uma menina pequenina.
Um doce.
sábado, 4 de abril de 2009
ANDORRA
E cá estamos de volta.
Eu, e o meu coração, a minha alma. Digo que um pouco mais cheia, um pouco mais brilhante, talvez mais crescida.
Eu, e o meu coração, a minha alma. Digo que um pouco mais cheia, um pouco mais brilhante, talvez mais crescida.
Andorra, o sonho. O auge, o pique de toda a minha vivência.
Fui eu, sem dias, sem horas, despreocupada. Com o coração à descoberta, os olhos à descoberta.
Do que? Ainda nem eu sei o que queria descobrir concretamente… Mas encontrei, e encontrei de tudo.
A paz de gritos, o conforto no andar de pessoas desconhecidas que passavam na rua, aconchegadinhas aos seus casacos, gorros e cascois. Encontrei as novas amizades que, apesar de não serem “gémeas” não deixam de nos dar aquele mimo quando precisamos. Encontrei mais amizade em amizades que tinha, re-descobri pessoas, conheci facetas. Foi importante.
Fui eu, sem dias, sem horas, despreocupada. Com o coração à descoberta, os olhos à descoberta.
Do que? Ainda nem eu sei o que queria descobrir concretamente… Mas encontrei, e encontrei de tudo.
A paz de gritos, o conforto no andar de pessoas desconhecidas que passavam na rua, aconchegadinhas aos seus casacos, gorros e cascois. Encontrei as novas amizades que, apesar de não serem “gémeas” não deixam de nos dar aquele mimo quando precisamos. Encontrei mais amizade em amizades que tinha, re-descobri pessoas, conheci facetas. Foi importante.
Andorra. Acabou por ser tudo o que eu precisava. O encontrão para o “real world”, o empurrão para o “desenrasca-te sozinha”. Tive falhas, mas são com estas falhas que aprendemos para o futuro.
Foi uma espécie de um sonho real. Mas acabou. E o real agora está de volta (e não pensei eu que ia estar tão presentemente de volta).
PS- Deve ser o brilho que a minha presença traz à tua vida que te deixa com uma cara tão negra, obrigada.
REAL WORLD SILVIA, wake up !!
Foi uma espécie de um sonho real. Mas acabou. E o real agora está de volta (e não pensei eu que ia estar tão presentemente de volta).
PS- Deve ser o brilho que a minha presença traz à tua vida que te deixa com uma cara tão negra, obrigada.
REAL WORLD SILVIA, wake up !!
sábado, 21 de março de 2009
caga e SIGA ->
caga. morre. engole. na descontra. finge. que estás feliz. mas não estás. custa. a respirar. e bater. o coração. farta. de tentar. em todo o lado. de me esforçar. em todo o lado. de dar mundos e mundos. em todo o lado. estou cansada. caga. siga. esforça-te mais um bocado. quem? eu? obvio. esfola-te. mas caga e segue. grita.ou.nao. engole. inspira o grito. e sorri. finge. mais um bocado. so.mais.um.bocado. doi? caga. e segue. farta. farta. farta. percebes-me? não? e tu? também não? há alguém? está ai alguém? merda. lágrimas. farta.destas.lágrimas. cansaço. pressão. quando.quiseres.vem. é por ti. pelo teu bem. é sempre pelo meu bem. mas não é. são as baterias a ficarem fracas. sou eu a não aguentar mais. eu a vacilar. a chorar. a gritar. a explodir. lamento. não aguento. tudo não. altura. esvaziar o coração. não.sei.ser.perfeita.todos.os.dias. não.sei.ser.o.que.voces.querem.todos.os.dias. peço. desculpa.
sexta-feira, 20 de março de 2009
GRITA, fosgasse
Tenho energia a mais e estou cansada de esgotá-la em livros e calculadoras.
Tenho energia a mais, tenho vibrações que percorrem o meu corpo desde os pés até aos cabelos, mas é quando passam nos olhos que essas vibrações se transformam em lágrimas.
Estou cansada, mas cheia de energia.
Tenho os meus principios em dia, a minha personalidade consistente... Isso não deveria querer significar qualquer coisa?
Estou cansada, preciso, IMENSO, de me libertar, de esgotar todo o meu tempo em coisas absurdas, em conversas de café idiotas, em danças frenéticas.
Precisava tanto de me pôr a mexer, mas precisava ainda mais de me levantar desta cadeira e desta secretária, ou deste café que me consome. Quero o tempo para mim. Para mim, para mim e para aquilo que eu gosto!
Estou farta de me render ás habituais amarras.
Estou farta de me fechar, ou abrir- consoante a prespectiva- em mudanças.
Estou cansada, e precisava de ser eu um bocadinho.
Gostaria de não ficar triste na habitual "hora da tristeza". Precisava de mudar de rotina, de quebrar o gelo, ou de apagar o fogo- consoante a prespectiva.
Estou sim, a queixar-me destas 4 paredes, destas mesmas paisagens, destas mesmas mesas de café- que, na realidade, me estão a ajudar a entrar numa nova etapa, num novo re-começo.
Hoje vou-me abrigar nas estrelas de um abrigo sonoro e luminoso. Vou fechar os olhos, levantar os braços, abanar o rabo e suar até o cabelo pingar.
Por ti, por ti e por ti- secamente, como quem quer uma liberdade, um pouco mais de trela e um bocadinho de descanso.
E por ti, que fazes anos, meu amor :$
Neste momento? A única coisa que quero é que chegue dia 27 às 21h.
ANDORRA!
Tenho energia a mais, tenho vibrações que percorrem o meu corpo desde os pés até aos cabelos, mas é quando passam nos olhos que essas vibrações se transformam em lágrimas.
Estou cansada, mas cheia de energia.
Tenho os meus principios em dia, a minha personalidade consistente... Isso não deveria querer significar qualquer coisa?
Estou cansada, preciso, IMENSO, de me libertar, de esgotar todo o meu tempo em coisas absurdas, em conversas de café idiotas, em danças frenéticas.
Precisava tanto de me pôr a mexer, mas precisava ainda mais de me levantar desta cadeira e desta secretária, ou deste café que me consome. Quero o tempo para mim. Para mim, para mim e para aquilo que eu gosto!
Estou farta de me render ás habituais amarras.
Estou farta de me fechar, ou abrir- consoante a prespectiva- em mudanças.
Estou cansada, e precisava de ser eu um bocadinho.
Gostaria de não ficar triste na habitual "hora da tristeza". Precisava de mudar de rotina, de quebrar o gelo, ou de apagar o fogo- consoante a prespectiva.
Estou sim, a queixar-me destas 4 paredes, destas mesmas paisagens, destas mesmas mesas de café- que, na realidade, me estão a ajudar a entrar numa nova etapa, num novo re-começo.
Hoje vou-me abrigar nas estrelas de um abrigo sonoro e luminoso. Vou fechar os olhos, levantar os braços, abanar o rabo e suar até o cabelo pingar.
Por ti, por ti e por ti- secamente, como quem quer uma liberdade, um pouco mais de trela e um bocadinho de descanso.
E por ti, que fazes anos, meu amor :$
Neste momento? A única coisa que quero é que chegue dia 27 às 21h.
ANDORRA!
domingo, 15 de março de 2009
domingo, 8 de março de 2009
des-titulado
Estas vozes a ecoarem nas paredes, a serem absorvidas pela minha pele, a entrarem no meu coração. Estou farta destas malditas vozes.
É aqui, é aqui que a insegurança ganha asas. Voa, voa.
É sobre mim. É (quase) sempre sobre mim.
Sobre mim, por mim, para mim, comigo.
A imperfeição, em mim, não tem limites. Talvez por eu ser um ser humano. TALVEZ, seja normal eu ter tantas imperfeições.
Mas, com tantas vozes, fazem parecer com que a imperfeição seja terrível, monstrenga, uma coisa Anormal.
Eu.
Canso-me disto.
Os meus olhos cansam-se disto.
As minhas lágrimas fartam-se disto.
A sério.
É aqui, é aqui que a insegurança ganha asas. Voa, voa.
É sobre mim. É (quase) sempre sobre mim.
Sobre mim, por mim, para mim, comigo.
A imperfeição, em mim, não tem limites. Talvez por eu ser um ser humano. TALVEZ, seja normal eu ter tantas imperfeições.
Mas, com tantas vozes, fazem parecer com que a imperfeição seja terrível, monstrenga, uma coisa Anormal.
Eu.
Canso-me disto.
Os meus olhos cansam-se disto.
As minhas lágrimas fartam-se disto.
A sério.
sábado, 7 de março de 2009
Tudo, Amiga
RITA diz:
Eu sei que sou a melhor do mundo :)
- Silvi de Santa Bárbara : Isso vem ou não vem? diz:
:$
- Silvi de Santa Bárbara : Isso vem ou não vem? diz:
és
- Silvi de Santa Bárbara : Isso vem ou não vem? diz:
muito
- Silvi de Santa Bárbara : Isso vem ou não vem? diz:
mais
- Silvi de Santa Bárbara : Isso vem ou não vem? diz:
que
- Silvi de Santa Bárbara : Isso vem ou não vem? diz:
isso
Eu sei que sou a melhor do mundo :)
- Silvi de Santa Bárbara : Isso vem ou não vem? diz:
:$
- Silvi de Santa Bárbara : Isso vem ou não vem? diz:
és
- Silvi de Santa Bárbara : Isso vem ou não vem? diz:
muito
- Silvi de Santa Bárbara : Isso vem ou não vem? diz:
mais
- Silvi de Santa Bárbara : Isso vem ou não vem? diz:
que
- Silvi de Santa Bárbara : Isso vem ou não vem? diz:
isso
Etiquetas:
Amizades de Coração,
Homo'LOVE,
Homogémea
sofoco,
Estas quatro paredes sofocam-me.
O espaço parece que vai diminuindo cada vez mais, até quase tocar. E quando quase toca é horrível.
E é horrível acordar com a sensação de que tudo quase nos toca.
Apavora-me sentir-me assim.
Não toca, mas sente-se o calor, o frio, a sensação que vem antes do toque.
Estas quatro paredes, que na realidade são duas e meio tecto, sofocam-me.
Sofoca-me não sentir o calor de um abrigo. Um refúgio.
Querer fugir, chegar a fugir, e não ter para onde ir. Para um refúgio.
Correr, deixar o mundo a olhar para mim, por correr, apavorada, sem saber para onde ir.
Via-se no reflexo das lágrimas que preenchiam a minha cara que eu não tinha para onde ir.
Deitada no chão. Na relva ainda fresca. Com o barulho do mar calmo. Não me acalmei.
Com os olhos fechados, não parava de sentir as lágrimas a correr. Tentava travar, não dava.
Apavoroso.
Este mundo, este mundo sofoca-me.
Este mundo perde-me. Ou eu perco-me neste mundo.
Ou nos gritos, ou nas lágrimas.
Hoje era capaz de dormir o dia inteiro.
Hoje era capaz de fugir o dia inteiro.
O espaço parece que vai diminuindo cada vez mais, até quase tocar. E quando quase toca é horrível.
E é horrível acordar com a sensação de que tudo quase nos toca.
Apavora-me sentir-me assim.
Não toca, mas sente-se o calor, o frio, a sensação que vem antes do toque.
Estas quatro paredes, que na realidade são duas e meio tecto, sofocam-me.
Sofoca-me não sentir o calor de um abrigo. Um refúgio.
Querer fugir, chegar a fugir, e não ter para onde ir. Para um refúgio.
Correr, deixar o mundo a olhar para mim, por correr, apavorada, sem saber para onde ir.
Via-se no reflexo das lágrimas que preenchiam a minha cara que eu não tinha para onde ir.
Deitada no chão. Na relva ainda fresca. Com o barulho do mar calmo. Não me acalmei.
Com os olhos fechados, não parava de sentir as lágrimas a correr. Tentava travar, não dava.
Apavoroso.
Este mundo, este mundo sofoca-me.
Este mundo perde-me. Ou eu perco-me neste mundo.
Ou nos gritos, ou nas lágrimas.
Hoje era capaz de dormir o dia inteiro.
Hoje era capaz de fugir o dia inteiro.
terça-feira, 3 de março de 2009
histórias de ti
Ana Marta says:
aiii qe louca
- Silvi de Santa Bárbara : says:
:$
- Silvi de Santa Bárbara : says:
sou, não sou ?
aiii qe louca
- Silvi de Santa Bárbara : says:
:$
- Silvi de Santa Bárbara : says:
sou, não sou ?
Etiquetas:
Amizades de Coração,
Re-coração
segunda-feira, 2 de março de 2009
terça-feira, 24 de fevereiro de 2009
letrinha, ana free
"You make me feel alive again,
you make me wonder if
I'll ever be the same and,
I think i might fall into you...
Can i kiss you anytime i choose and,
You make me feel more than i know
And if i hold you, may i never let you go?
And if one day you feel alone
Well, I will find you, hold you, in my arms
And bring you home and..."
quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009
:$
dores de barriga.
dores de rins.
Coração? - plena forma, saudável e com batidas a fazer soar amor.
Marco @
dores de rins.
Coração? - plena forma, saudável e com batidas a fazer soar amor.
Marco @
segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009
domingo, 15 de fevereiro de 2009
O segundo
"Aceitas dar-me um estalo? Não? E namorar comigo, aceitas?"
Ambos sabiamos que sim, que ia ser naquele espaço de tempo, ambos sabiamos.
("E quando eu chegar da santa terrinha peço-te em namoro").
Tive a coragem!
De te dar o meu coração, para um para sempre intemporal.
Sou tua e orgulho-.me de o ser.
2.
Também me orgulho deles. De cada momento, de cada felicidade que me deste.
Orgulho,
meu amor,
Parabéns para nós, pela tua paciência, comigo e para mim, parabéns pela tua sinceridade e parabéns pelo amor que me tens dado...
Tens-me feito muito feliz.
Eu?
Sabes bem amor, entrei nesta relação sem esperanças, sem sonhos, sem planos futuros em contruir um "nós"!
Hoje, agradeço-te por não teres desistido de mim, agradeço-te por teres enchido o meu coração com sentimentos adormecidos, lindos.
Agora?
Agora sonho contigo, acordada, quando não estás.
Agora a minha esperança é que o tempo voe, quando não estás e que pare, congele, quando estás.
Gosto muito de ti, Muito, Muito.
Marco @
(2)
Ambos sabiamos que sim, que ia ser naquele espaço de tempo, ambos sabiamos.
("E quando eu chegar da santa terrinha peço-te em namoro").
Tive a coragem!
De te dar o meu coração, para um para sempre intemporal.
Sou tua e orgulho-.me de o ser.
2.
Também me orgulho deles. De cada momento, de cada felicidade que me deste.
Orgulho,
meu amor,
Parabéns para nós, pela tua paciência, comigo e para mim, parabéns pela tua sinceridade e parabéns pelo amor que me tens dado...
Tens-me feito muito feliz.
Eu?
Sabes bem amor, entrei nesta relação sem esperanças, sem sonhos, sem planos futuros em contruir um "nós"!
Hoje, agradeço-te por não teres desistido de mim, agradeço-te por teres enchido o meu coração com sentimentos adormecidos, lindos.
Agora?
Agora sonho contigo, acordada, quando não estás.
Agora a minha esperança é que o tempo voe, quando não estás e que pare, congele, quando estás.
Gosto muito de ti, Muito, Muito.
Marco @
(2)
quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009
Noite Invernal

Chovia imenso lá fora, mas era cedo de mais para a noite acabar ali, e num momento cego de loucura, ele vestiu o seu casacão amarelo, deu uma olhadela no espelho, fechou as luzes e saiu de casa.
Chovia imenso lá fora, era de noite, mas o momento cego de loucura fê-lo levar os óculos de sol, talvez escondessem um pouco mais o seu olhar louco, desejante por uma noite, tal como o seu olhar, louca.
Chovia imenso lá fora, e ele, sem guarda-chuva e sem pressas, continuou o seu caminho. De óculos de sol, de andar decidido, paradeiro? Incerto.
Pouco importava. Desde que houvesse música, pessoas e a santa água das noites de fim-de-semana. Pouco importava para onde iria. Pouco importava o que iria fazer, com quem iria estar.
Olhos postos numa noite mais escura do que o normal. No seu corpo ricochetavam gotinhas de chuva. Como sabia bem a liberdade de não ter destino, de não ter segurança, de não ter semelhanças com nenhumas das pessoas que passavam por si na rua, a tentarem não molhar os corpos, a alma.
Aquela noite era sua. Não importava onde. Já estava a sê-lo.
(...)
Chovia imenso lá fora, era de noite, mas o momento cego de loucura fê-lo levar os óculos de sol, talvez escondessem um pouco mais o seu olhar louco, desejante por uma noite, tal como o seu olhar, louca.
Chovia imenso lá fora, e ele, sem guarda-chuva e sem pressas, continuou o seu caminho. De óculos de sol, de andar decidido, paradeiro? Incerto.
Pouco importava. Desde que houvesse música, pessoas e a santa água das noites de fim-de-semana. Pouco importava para onde iria. Pouco importava o que iria fazer, com quem iria estar.
Olhos postos numa noite mais escura do que o normal. No seu corpo ricochetavam gotinhas de chuva. Como sabia bem a liberdade de não ter destino, de não ter segurança, de não ter semelhanças com nenhumas das pessoas que passavam por si na rua, a tentarem não molhar os corpos, a alma.
Aquela noite era sua. Não importava onde. Já estava a sê-lo.
(...)
Foto: Angelo Sequeira
Texto(inspirado na frase e foto de Angelo Sequeira): Sílvia de Santa Bárbara
terça-feira, 10 de fevereiro de 2009
tirolilori
São caminhos diferentes, mas temos, obrigatóriamente que segui-los, que respeitá-los.
Não minto, todas as noites sinto um aperto no coração, por não puder estar ao pé de ti, por não puder saber que estás bem. E custa-me imenso acordar e não puder ler-te, parece que o dia fica mais atordoado.
Custa-me que faças disso um hábito diário (já te disse que gosto mais do teu sorriso limpo).
Mas continuo a teu lado, e não quero, efectivamente, ficar sem ti.
São só coisinhas que me custam. @
Não minto, todas as noites sinto um aperto no coração, por não puder estar ao pé de ti, por não puder saber que estás bem. E custa-me imenso acordar e não puder ler-te, parece que o dia fica mais atordoado.
Custa-me que faças disso um hábito diário (já te disse que gosto mais do teu sorriso limpo).
Mas continuo a teu lado, e não quero, efectivamente, ficar sem ti.
São só coisinhas que me custam. @
Etiquetas:
pequenos desabafos,
Re-coração
segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009
salvem-me, pfvr
Hoje é dia de atar o cabelo, vestir o pijama, enrolar-me na manta, e ficar a ouvir o vento a bater na janela do quarto.
...
Pensando melhor,
Hoje é dia de enterrar a cabeça nos livros e folhas de Português e esperar que os olhos fechem sozinhos...
*_*
...
Pensando melhor,
Hoje é dia de enterrar a cabeça nos livros e folhas de Português e esperar que os olhos fechem sozinhos...
*_*
domingo, 8 de fevereiro de 2009
(L)
Sempre Para Sempre.Always forever.Há amor amigo.There's friendly love.Amor rebelde.Rebel love.Amor antigo.Old love.Amor da pele.Skin love.Há amor tão longe.There's love so far away.Amor distante.Distant love.Amor de olhos.Love of eyes.Amor de amante.Lover love.Há amor de inverno.There's winter love.Amor de verão.Summer love.Amor que rouba.Love that steals.Como um ladrão.Like a thief.Há amor passageiro.There's temporary love.Amor não amado.Love not loved.Amor que aparece.Love that appears.Amor descartado.Discarded love.Há amor despido.There's naked love.Amor ausente.Absent love.Amor de corpo.Body love.E sangue, bem quente.And blood, so warm.Há amor adulto.There's adult love.Amor pensado.Thought love.Amor sem insulto.Love without insult.Mas nunca, nunca tocado.But never, never touched.Há amor secreto.There's secret love.De cheiro intenso.Of intense smell.Amor tao próximo.Love so near.Amor de incenso.Incense love.Há amor que mata.There's love that kills.Amor que mente.Love that lies.Amor que nada, mas nada.Love that nothing, but nothing.Te faz contente, me faz contente.Makes you happy, makes me happy.Há amor tão fraco.There's weak love.Amor não assumido.Love not assumed.Amor de quarto.Room love.Que faz sentido.That makes sense.Há amor eterno.There's eternal love.Sem nunca, talvez.Without never, perhaps.Amor tão certo.Love of certains.Que acaba de vez.That finishes for once.Há amor de certezas.There's assurance love.Que não trará dor.That won't bring pain.Amor que afinal.Love that after all.É amor,.Is love,.Sem amor.Without love.O amor é tudo,.Love is everything,.Tudo isto.Everything.E nada disto.And nothing.Para tanta gente.For so many people.É acabar de maneira igual.It's finish in equal way.E recomeçar.And start again.Um amor diferente.A different love.Sempre, para sempre.Always, and forever.Para sempre.Forever.
sábado, 7 de fevereiro de 2009
«
Hoje sou a fusão entre o pressuposto e o suposto.
Sou montanha, sou planície.
Hoje sou o céu, o céu que é fogo e mar.
Sou o paradoxo mental, fisico e comportamental.
Hoje sou a rapariga mais acompanhada, estando eu sozinha, e mais sozinha, estando eu acompanhada.
Hoje, sou o ontem e o amanhã. Sendo que não sou nada hoje.
Serei, fui, sou, hoje, o não completo de um triângulo, sou o círculo aberto.
Hoje sou ouro, e latão, ou ferrugem.
Sou o vidro do outro lado do espelho.
Sou eu, a complexidade misturada em sentimentalidade.
Sílvia de Santa Bárbara.
Hoje e Sempre.
Sou montanha, sou planície.
Hoje sou o céu, o céu que é fogo e mar.
Sou o paradoxo mental, fisico e comportamental.
Hoje sou a rapariga mais acompanhada, estando eu sozinha, e mais sozinha, estando eu acompanhada.
Hoje, sou o ontem e o amanhã. Sendo que não sou nada hoje.
Serei, fui, sou, hoje, o não completo de um triângulo, sou o círculo aberto.
Hoje sou ouro, e latão, ou ferrugem.
Sou o vidro do outro lado do espelho.
Sou eu, a complexidade misturada em sentimentalidade.
Sílvia de Santa Bárbara.
Hoje e Sempre.
quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009
19
Passo-me com estas pequeninas coisas. Insignificantes, sem sentido, idiotas!
Parvoices, direi até!
Mas penso, penso em cada parvoice insignificante, idiota e sem sentido!
Penso porque sim! Porque sou assim!
Porque magicam tempestuosamente pensamentos que, podem não fazer sentido nenhum, mas tocam.
E é normal, acho, mas eu penso que não é.
Quando actos se baralham e damos conta que talvez seja de outra forma.
Mas é confuso, paradoxo, complexo.
Não há mal, mas estou mal habituada.
Desculpa
Parvoices, direi até!
Mas penso, penso em cada parvoice insignificante, idiota e sem sentido!
Penso porque sim! Porque sou assim!
Porque magicam tempestuosamente pensamentos que, podem não fazer sentido nenhum, mas tocam.
E é normal, acho, mas eu penso que não é.
Quando actos se baralham e damos conta que talvez seja de outra forma.
Mas é confuso, paradoxo, complexo.
Não há mal, mas estou mal habituada.
Desculpa
quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009
terça-feira, 3 de fevereiro de 2009
RUI
Falta-me a voz, faltam-me forças, falta-me a coragem para gritar tudo o que tenho embrulhado na garganta.
Todos os pequenos caroços que engoli, que me estão a sofucar, todas as pequenas palavras que não disseste, que não te explicaste!
Sofoco!
Ar que falta,
Ar que não sai.
Mas falta-me coragem, faltam-me os tomates que não tenho.
Falta-me um segundo para perceber o segundo que subitamente deixou de ser o primeiro e passou a ser o segundo.
A voz treme, de ressaca.
As lágrimas secaram... Cairam frenéticamente, quando fechaste a porta e não disseste uma palavra, mas agora, secaram!
Secaram e formaram mais uma película, mais uma película em cima da lomba de películas. Que tu não queres, ou não te apetece, passar por cima.
Olhas para mim, e dia sim de Inverno com 40 graus, admites a minha mudança, admites a minha força.
Dia sim, de Inverno com 40 graus, dizes que te orgulhas de mim.
Mas isso?
Para mim? Não chega.
Não chega!
E sabes perfeitamente que eu mereço mais que esse teu silêncio, que me corta as tentativas de palavras!
Queres que eu te conte, que eu te conte, que eu te mostre o meu coração, os meus segredos, mas não ajudas.
Tornaste rocha, pedra, chama que queima ao toque, afastas-me.
E?
E o que é que é suposto eu fazer?
Engolir, mais uma vez.
Até que decides que, subitamente, tudo ficou bem, e eu tenho que acompanhar.
A maré, a montanha, a ponte quebrada, os zig-zag's, o trampolim.
Mas estou cansada! Porque são jornadas difícies,
Sabes bem desde quando é que estás assim, e sabes bem quando é que pioraste... E sabes, ao viveres com esses mostros maquievélicos, não vives comigo. E perdes muito mais do que julgas.
Por muito que penses que podes controlar tudo, não podes.
Não podes controlar a teia de aranha que se está a formar em mim... Por tu estares ausente, por tu ficares a ver o tempo passar.
(Não quero outro pai ausente :s)
Estou cansada, ardem-me os olhos.
Quero dormir mas o coração não deixa, acelerado que está.
Mas fecho os olhos.
E imagino as facilidades de um mundo que me é completamente paralelo.
Caminhos fáceis.
Escuro, boa noite.
(23:11h 02/02/09; explosão)
Todos os pequenos caroços que engoli, que me estão a sofucar, todas as pequenas palavras que não disseste, que não te explicaste!
Sofoco!
Ar que falta,
Ar que não sai.
Mas falta-me coragem, faltam-me os tomates que não tenho.
Falta-me um segundo para perceber o segundo que subitamente deixou de ser o primeiro e passou a ser o segundo.
A voz treme, de ressaca.
As lágrimas secaram... Cairam frenéticamente, quando fechaste a porta e não disseste uma palavra, mas agora, secaram!
Secaram e formaram mais uma película, mais uma película em cima da lomba de películas. Que tu não queres, ou não te apetece, passar por cima.
Olhas para mim, e dia sim de Inverno com 40 graus, admites a minha mudança, admites a minha força.
Dia sim, de Inverno com 40 graus, dizes que te orgulhas de mim.
Mas isso?
Para mim? Não chega.
Não chega!
E sabes perfeitamente que eu mereço mais que esse teu silêncio, que me corta as tentativas de palavras!
Queres que eu te conte, que eu te conte, que eu te mostre o meu coração, os meus segredos, mas não ajudas.
Tornaste rocha, pedra, chama que queima ao toque, afastas-me.
E?
E o que é que é suposto eu fazer?
Engolir, mais uma vez.
Até que decides que, subitamente, tudo ficou bem, e eu tenho que acompanhar.
A maré, a montanha, a ponte quebrada, os zig-zag's, o trampolim.
Mas estou cansada! Porque são jornadas difícies,
Sabes bem desde quando é que estás assim, e sabes bem quando é que pioraste... E sabes, ao viveres com esses mostros maquievélicos, não vives comigo. E perdes muito mais do que julgas.
Por muito que penses que podes controlar tudo, não podes.
Não podes controlar a teia de aranha que se está a formar em mim... Por tu estares ausente, por tu ficares a ver o tempo passar.
(Não quero outro pai ausente :s)
Estou cansada, ardem-me os olhos.
Quero dormir mas o coração não deixa, acelerado que está.
Mas fecho os olhos.
E imagino as facilidades de um mundo que me é completamente paralelo.
Caminhos fáceis.
Escuro, boa noite.
(23:11h 02/02/09; explosão)
Etiquetas:
vou falar agora que depois posso ficar rouca
terça-feira, 27 de janeiro de 2009
Fotografias.
Intemporalidade de um sorriso, eterno. A magia da Alma, o espelho do nosso exterior.
Perguntas.
O que estava a pensar?
Em Ti, sempre em Ti. Eras Tu a cara escondida atrás da tecnologia, o que estarias, Tu também a pensar?
Intemporalidades em rolos, Intemporalidades, falsas. O sorriso não dura sempre, chega a uma altura e vai, é roubado pelo Mar Mediterrâneo, desfeito nos ventos agrestes do Saara, misturado nos ares das fogueiras das tribos africanas. Roubas-me o sorriso, Tu. Leva-lo contigo, numa atitude egoista, egocentrica. Não acho justo, e nunca achei.
Eternamente, sobram, as Intemporalidades gravadas numa folha de papel, de mil cores, de mil tons. Eternamente, ficam, presas no coração. No coração que nunca te esquece. No coração que Te pede, de joelhos, que o tempo passe depressa. No coração que tem saudades Tuas.
Eternamente, Intemporalmente.
Santa Bárbara
Sou eu, ou és tu? Somos nós? Talvez.
Sabes, não está a funcionar. Irmandade esta.
Não estamos a trabalhar bem. Não sou tua escrava, não gosto que me façam de parva. Não te posso apontar o mínimo defeito, abre os olhos.
Lembraste? No 9º ano quando te auto-titulavas de Perfeita? Eu acreditava piemente nisso. Para mim, como tu, não havia nínguem. Secalhar começaste mesmo a acreditar nas barbaridades que dizias. Solta o cabelo, abana a cabeça e deixa essas ideias loucas e rídiculas sairem do teu cérebro. A sério. Tu não és perfeita.
Acredita, mana, eu? Eu tive de aprender a lidar com críticas, com dedos a apontarem-me defeitos. Sandra, eu tive de aprender a trabalhar em mim mesma, a moldar-me com as minhas próprias mãos. Mas tu? Tu não admites. Não admites sequer que eu, que EU (o patinho feio da família) te critique. Não admites que eu te diga que a Francesinha que fizeste tinha demasiada cerveja, achas imediatamente que é perseguição. Não é querida, não é. Se tu analisares bem, vais ver que tinha muita cerveja, mesmo!
Espera, e quando estás ao telefone com QUEM QUER QUE SEJA, na sala, e eu vou para lá... Mal entro na porta da Sala tu mandas-me embora, e eu, feita pau mandado, vou. Vou-me embora! Tu? Tu não aceitas nenhuma ordem minha. No máximo, aceitas negociações (sim, porque a mesa de cabeçeira continua no quarto...). Não aceitas oq ue eu digo, o que eu opino, o que eu te peço. Talvez sejas surda para mim. Ou talvez fechaste o teu coração, deixaste o meu do lado de fora.
O que é que se passa?
Irrito-te constantemente.
O que é que se passa?
És capaz? És capaz de me explicar?
:s
Sabes, não está a funcionar. Irmandade esta.
Não estamos a trabalhar bem. Não sou tua escrava, não gosto que me façam de parva. Não te posso apontar o mínimo defeito, abre os olhos.
Lembraste? No 9º ano quando te auto-titulavas de Perfeita? Eu acreditava piemente nisso. Para mim, como tu, não havia nínguem. Secalhar começaste mesmo a acreditar nas barbaridades que dizias. Solta o cabelo, abana a cabeça e deixa essas ideias loucas e rídiculas sairem do teu cérebro. A sério. Tu não és perfeita.
Acredita, mana, eu? Eu tive de aprender a lidar com críticas, com dedos a apontarem-me defeitos. Sandra, eu tive de aprender a trabalhar em mim mesma, a moldar-me com as minhas próprias mãos. Mas tu? Tu não admites. Não admites sequer que eu, que EU (o patinho feio da família) te critique. Não admites que eu te diga que a Francesinha que fizeste tinha demasiada cerveja, achas imediatamente que é perseguição. Não é querida, não é. Se tu analisares bem, vais ver que tinha muita cerveja, mesmo!
Espera, e quando estás ao telefone com QUEM QUER QUE SEJA, na sala, e eu vou para lá... Mal entro na porta da Sala tu mandas-me embora, e eu, feita pau mandado, vou. Vou-me embora! Tu? Tu não aceitas nenhuma ordem minha. No máximo, aceitas negociações (sim, porque a mesa de cabeçeira continua no quarto...). Não aceitas oq ue eu digo, o que eu opino, o que eu te peço. Talvez sejas surda para mim. Ou talvez fechaste o teu coração, deixaste o meu do lado de fora.
O que é que se passa?
Irrito-te constantemente.
O que é que se passa?
És capaz? És capaz de me explicar?
:s
Subscrever:
Mensagens (Atom)